Jackson Peixoto Rodrigues, conhecido como "Nego Jackson" e chefe de uma organização criminosa, foi morto a tiros dentro da unidade, com outro detento suspeito de ser o autor do crime.
Os servidores afastados incluem dois supervisores de turno, um chefe de segurança, o responsável pela segurança da galeria e o diretor do presídio.
A medida foi tomada para garantir uma investigação isenta sobre o caso, que será conduzida pela Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) e pela Polícia Civil.
Gabriel Souza explicou que o afastamento não implica em culpabilidade dos servidores, mas visa assegurar uma apuração rigorosa e célere.
Ele também mencionou que um dos servidores afastados teria recebido uma carta escrita por "Nego Jackson" dias antes do crime, mas o conteúdo do documento ainda é desconhecido.
Os dois envolvidos no crime estavam em celas diferentes, mas na mesma galeria, e pertenciam a facções rivais.
Para aumentar a segurança, as galerias da Penitenciária de Canoas passarão a ser revistadas três vezes ao dia, e outras unidades prisionais também serão alvo de varreduras.
Jackson Peixoto Rodrigues, o "Nego Jackson", tinha 41 anos e era conhecido por sua atuação criminosa no Rio Grande do Sul, sendo apontado como chefe de uma organização criminosa com envolvimento em 29 homicídios, tráfico de drogas e outros crimes graves.
Ele foi preso no Paraguai em 2017 e, após ser transferido para o Brasil, passou por diversas penitenciárias, incluindo a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc).
A investigação revelou que a arma utilizada no assassinato provavelmente foi introduzida no presídio por meio de um drone.

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