Juramento do Jornalista

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Operação Lamaçal

A Polícia Federal (PF) cumpriu, nesta manhã , 35 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de desviar verbas públicas que haviam sido destinadas à prefeitura de Lajeado, na Região dos Vales, para a recuperação dos estragos causados pelas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024.
Um dos alvos é Marcelo Caumo, atual secretário de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano do governo do Estado. 
Ele foi prefeito de Lajeado entre 2017 e 2023, e os contratos sob investigação foram firmados durante sua gestão. 
A PF apura suspeitas de crime contra a administração pública e lavagem de dinheiro a partir do desvio de verbas do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS).
As buscas ocorreram em Lajeado, Muçum, Encantado, Garibaldi, Guaporé, Carlos Barbosa, São Leopoldo, Novo Hamburgo e Porto Alegre. Segundo a PF, houve o sequestro de 10 veículos e bloqueio de ativos que somam até R$ 4,5 milhões.
Por meio de nota, a prefeitura de Lajeado informou que “a administração municipal colabora integralmente com as autoridades, fornecendo todas as informações solicitadas e adotará as medidas cabíveis diante de eventuais irregularidades”.
Também em nota, o governo do Rio Grande do Sul afirmou que “a investigação não tem qualquer relação com a atuação de Marcelo Caumo enquanto secretário de Estado”. 
O comunicado acrescenta ainda que “a apuração é sobre contratos firmados antes do ingresso dele no quadro do Executivo estadual” e reforça “a absoluta disposição do governo em auxiliar a Polícia Federal dentro do que for possível”.
A nota não fala em afastamento. 
Este não é o primeiro escândalo envolvendo um titular da mesma secretaria. 
O ex-secretário Carlos Rafael Malmann, que ocupava o mesmo cargo antes de Caumo, também foi alvo de uma operação da Polícia Federal. 
Assim como no caso atual, ele não foi afastado do cargo na época e só deixou a função meses depois, quando pediu exoneração.
A Operação Lamaçal, conforme a PF, apura possíveis desvios de verbas públicas em contratações emergenciais realizadas sem licitação, sob a justificativa do estado de calamidade pública decretado após a enchente. O valor total dos contratos investigados é de cerca de R$ 120 milhões.

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