A quarta edição da Marcha das Vadias reuniu em
sua maioria mulheres jovens, mas homens também se uniram ao protesto. Munidos
de cartazes e faixas, os manifestantes alguns vestidos, outros seminus ,
tinham como principal destino a Delegacia de Polícia da Mulher, na esquina da
avenida Ipiranga com a João Pessoa.
A concentração na frente do Monumento
ao Expedicionário, no Parque da Redenção, começou no início da tarde,
com mulheres pintando faixas e escrevendo em seus corpos. A partir das 16h10min
o grupo começou a caminhada, primeiro cruzando a extensão da Redenção pela
margem do espelho d'água, depois se dirigindo à João Pessoa. A massa seguiu até
a Ipiranga, fazendo com que a avenida parasse completamente por alguns minutos.
Pelo caminho, um grupo de meninas com os rostos tapados picharam as portas
fechadas de um bar e deixaram na calçada as palavras "ambiente
machista".
Durante todo o
ato, as manifestantes intercalaram palavras de ordem com versões feministas
para funks cariocas. Alguns dos refrões que podiam ser ouvidos eram "Ela
não anda, ela milita", "Se o corpo é da mulher, ela dá para quem
quiser" e "Eu só quero é ser feliz, andar tranquilamente com a
roupa que eu escolhi".
O grande grupo de
manifestantes se dividiu, tendo uma parte dele rumado para a Cidade Baixa, pela
Avenida Venâncio Aires, e o maior grupo seguido pela João Pessoa até a
Delegacia da Mulher.
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