Convocada para tentar acabar com o impasse e colocar um ponto final na greve dos rodoviários de Porto Alegre, a quarta reunião de mediação entre trabalhadores e empresas de ônibus terminou mais uma vez sem acordo , no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Com isso, a Justiça do Trabalho é que deve decidir o valor do dissídio da categoria.
A procuradora Beatriz Junqueira Fialho, do Ministério Público do Trabalho, afirmou que ajuizará o valor do dissidio coletivo ainda nesta quinta-feira. Na avaliação da procuradora, a situação chegou ao limite após 11 dias de paralisação, sem ônibus nas ruas da capital gaúcha. "Não podemos mais esperar se as partes não negociam", declarou a procuradora durante a reunião.
As negociações entre rodoviários e empresas de ônibus poderão prosseguir, mas agora é a Justiça que vai irá decidir qual será o indíce de reajuste dos rodoviários e quais cláusulas serão incluídas no díssido. A vice-presidente do TRT da 4ª Região, desembargadora Ana Luiza Kruse, declarou que dará prioridade ao julgamento do caso.
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