Na última semana, representantes de caminhoneiros tentaram articular uma greve em protesto pela prisão de Jair Bolsonaro , mas o movimento não ganhou força.
De acordo com o caminhoneiro Daniel Souza, influenciador digital com quase cem mil seguidores no TikTok e um dos líderes da greve em 2018, a categoria quer melhorias e denuncia condições precárias enfrentadas pelos caminhoneiros.
“O Brasil ficou parado por 3 anos por conta dessa situação e, como já acabou a questão do Bolsonaro, vamos voltar à realidade do país.
A realidade dos caminhoneiros está precária: baixa remuneração, leis que não conseguimos cumprir por falta de estrutura, falta de segurança nas rodovias, o respeito com a nossa classe acabou”, enumera o caminhoneiro.
Entre os pleitos estão a estabilidade contratual do caminhoneiro e a garantia do cumprimento de leis, a reestruturação do Marco Regulatório do Transporte de Cargas e aposentadoria especial de 25 anos de trabalho comprovada com recolhimento ou documento fiscal emitido.
Segundo o presidente da Associação Catarinense dos Transportadores Rodoviários de Cargas (ACTRC), Janderson Maçaneiro, o Patrola, o movimento tem força.
“Eu acredito muito no movimento forte porque tem muita gente envolvida e há muitos descontentes”.

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