O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) foi retirado à força da cadeira do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), após ocupá-la em protesto nesta terça-feira . Motivação do Ato
- Protesto: Braga ocupou o local para se manifestar contra a decisão de pautar o processo de cassação de seu mandato.
- Agressão: A cassação foi recomendada pelo Conselho de Ética por ele ter chutado um militante de direita (MBL) que o perseguia na Casa.
- Braga alega que se exaltou após o militante ofender sua mãe, que estava com Alzheimer.
- Alegação de Perseguição: O deputado afirmou que a votação paralela à de outros deputados condenados (Carla Zambelli e Alexandre Ramagem, ambos foragidos) faz com que o único mandato de fato atingido seja o seu, sugerindo perseguição política.
Desdobramentos na Sessão
- Retirada: A polícia legislativa negociou a saída de Braga da mesa diretora e determinou a retirada de jornalistas do plenário para evitar imagens do ato.
- Críticas à Cobertura: Braga comparou o tratamento recebido ao motim bolsonarista de meses atrás, afirmando nunca ter visto a "TV Câmara" ser cortada para que as pessoas não soubessem o que estava acontecendo.
Posição do Presidente da Câmara
Em nota, o presidente da Câmara, Hugo Motta, criticou a atitude, classificando-a como um desrespeito ao Poder Legislativo e à própria Câmara.
"O agrupamento que se diz defensor da democracia, mas agride o funcionamento das instituições, vive da mesma lógica dos extremistas que tanto critica. O extremismo não tem lado", escreveu Motta, acrescentando ter determinado a apuração de possíveis excessos na cobertura da imprensa.
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