Com isso, a Prefeitura projeta ampliar o volume de atendimentos pelo SUS, passando de 1.252 para até 10 mil consultas mensais.
A iniciativa vai substituir o antigo serviço de telemedicina, que no dia 1º de novembro do ano passado, recebeu apontamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RS), indicando sobrepreço.
O contrato foi assinado em 29 de dezembro de 2021 e descontinuado em janeiro deste ano.
“Entendemos a relevância da telemedicina, mas não podemos continuar com um projeto que apresenta sobrepreço.
É nosso dever como gestor público garantir que os recursos dos contribuintes sejam utilizados de forma eficiente e transparente.
Por isso, optamos por, não apenas interromper o contrato, mas, principalmente, encontrar uma alternativa viável para atender às necessidades de saúde da nossa população”, salientou o prefeito em exercício Nedy de Vargas Marques.
“A contratação deve contemplar dois modelos, tanto consultas físicas presenciais como presenciais virtuais, quando os usuários recebem a prestação remota de serviços de saúde através da utilização de recursos tecnológicos e de telecomunicações”, explica o secretário de Saúde, Jurandir Maciel.
Ele salienta que a ideia é ampliar a oferta do serviço, desafogando as listas de espera.
Além disso, está construindo parcerias com as estruturas hospitalares da cidade.
Entre as consultas de especialidades a serem contratadas, estão as de neuropediatria e psiquiatria. Esses dois profissionais, por exemplo, devem garantir atendimento aos usuários que necessitam de diagnóstico para o Espectro Autista ou precisam reavaliar e ajustar a medicação.
“Vamos priorizar os pacientes que já estavam agendados pela Telemedicina e dar sequência, atendendo à lista de espera”, informa o secretário de Saúde.
Fonte : Clarissa Colares Ecom/PMC
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