Há, no Rio Grande do Sul, uma carência significativa e histórica de materiais que explicitem a participação e protagonismo do povo negro na construção da identidade regional.
Normalmente, tem-se em perspectiva a Revolução Farroupilha e o episódio do Massacre dos Porongos, quando uma quantidade expressiva de negros foi colocada em linha de frente e massacrada.
A participação do negro no gauchismo, porém, é bastante ampla e se estende em todas as áreas que abarcam hoje o tradicionalismo e o nativismo: dança, canto, declamação, atividades campeiras.
O livro “A Matriz da Cultura Negra no Gauchismo” faz esse resgate, com apresentação de artigos de pesquisadores, estudiosos, artistas, inclusive com pesquisas lastreadas em dissertações de mestrado e teses de doutorado.
Liliana Cardoso, ao ser homenageada como patrona dos Festejos Farroupilhas 2021 do Rio Grande do Sul, optou por tornar essa gestão um espaço propositivo para a discussão desse tema, que ela considera urgente e central.
É a primeira mulher negra homenageada e ela congrega três movimentos: do negro, da mulher, e tradicionalista.
O Livro será autografado na segunda feira dia 04 às 16h na Feira do Livro de Canoas.
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