Juramento do Jornalista

Juro exercer a função de jornalista assumindo o compromisso com a verdade e a informação. Atuarei dentro dos princípios universais de justiça e democracia, garantindo principalmente o direito do cidadão à informação. Buscarei o aprimoramento das relações humanas e sociais,através da crítica e análise da sociedade,visando um futuro mais digno e mais justo para todos os cidadãos brasileiros.

Biografia e propostas da Presidente do MTG,Gilda Galeazzi

Bem, a minha história dentro do tradicionalismo se confunde com minha trajetória de vida. Ainda criança, dei meus primeiros passos nos CTGs da região, há mais de 50 anos, quando levada pelos meus pais.
Depois, casada com o Carlos Medeiros de Mello, continuei frequentando as entidades, me inteirando das ações do movimento organizado, tendo em vista que meu marido é Conselheiro Emérito do MTG, foi Vice-Presidente Administrativo e de Finanças, à época da construção da sede da entidade, e jamais nos desligamos das entidades que nos proporcionaram esses primeiros passos.
Fui coordenadora da 7ª. Região Tradicionalista, tendo sido a primeira mulher no Rio Grande do Sul a assumir um cargo desta envergadura. Nos galpões, nas canchas de tiro de laço ou nos gabinetes de prefeitos, sempre fomos e defendemos a causa da mulher gaúcha no meio tradicionalista.
Hoje, com dezenas de mulheres dirigindo as entidades, com mais colegas coordenadoras regionais, fazemos a diferença, sempre respeitando os demais.
Para os jovens, queremos, se assim o Rio Grande entender, a partir da eleição de 11 de janeiro, mais aproximação. Queremos, na verdade, coloca-los no patamar de propositores. De que entendam que o futuro da tradição está em suas mãos. Enfim, queremos colocar os jovens no lugar em que eles realmente devem estar; como protagonistas da tradição.
Seremos propositivos, não impositivos. Para isso, nossas principais propostas:
Na Artística
A equipe #Gilda2020 entende que são urgentes ações para democratizar e garantir mais transparência a todas as modalidades da área artística. Para isso, será realizado um fórum para discutir aspectos que considerados de extrema importância.
Uma questão a ser examinada é a possibilidade de se criar um regramento paralelo e mais brando, para permitir a participação de novos concorrentes nas competições. Aos mais experientes, buscar esclarecer, com profundidade, todos os critérios de avaliação, de modo que uma entidade não seja penalizada por desconhecer alguma norma.
Também será estimulada a inclusão social, através de capacitação e criação de um departamento específico de modo a estabelecer intercâmbio com instituições e sociedade.
No ENART, a meta é evitar que o contexto histórico, regionalismos e nossa riqueza cultural sejam reduzidas a uma única forma de entendimento, permitindo que os grupos apresentem detalhado plano de suas propostas, explicando cada movimento. Isso permite que os jurados façam a avaliação dentro de uma perspectiva mais objetiva.
Vamos reavaliar, com os setores competentes e responsáveis, as ações do Enart, para que possamos recuperar a simpatia dos tradicionalistas a esse grande evento da tradição gaúcha.

Na Campeira: 
Assim como na artística, um fórum por região irá debater assuntos importantes para o bom andamento dos rodeios e atividades ligadas ao cavalo e as lidas de campo. A ideia é aproximar a diretoria do MTG com os campeiros que formam a base do movimento.
Estabelecer uma integração entre a administração e os departamentos de juízes e narradores, bem como implantar programas de qualificação desses profissionais, igualmente estão entre as metas definidas.
Também queremos mais proximidade com os gaúchos ligados ao campo, que tanto inspiram nossa arte pela da música, das poesias e das danças. Através da comunicação e marketing, serão estimuladas ações que valorizem o laço entre pais e filhos, bem como os campeiros que laçam simplesmente por amor à nossa cultura, não importando as premiações.
A inclusão também será trabalhada, bem como as cavalgadas, através do fortalecimento da Ordem dos Cavaleiros do Rio Grande do Sul (ORCAV). Uma das prioridades será dar maior visibilidade à cerimônia de Acendimento da Chama Crioula e às cavalgadas que fazem a sua condução.

Nos Esportes Campeiros:
Quanto aos esportes, geralmente em segundo plano em termos de visibilidade, haverá oficinas em todo o estado, para que as novas gerações conheçam as suas regras e origem. Vamos apoiar e participar juntos do Enecamp, valorizando as modalidades já existentes e seus competidores. Apoiando ações que visem a difusão desta competição e seus participantes.
Quanto aos Festejos Farroupilha, vamos respeitar aqueles que somente nessa época colocam a pilcha. Vamos entender que nem podem ou usam nossa indumentária o ano todo e nem por isso são menos ou mais gaúchos. 
Proporemos o respeito às normas, mas a conduta de cada um é cada um quem faz. As pessoas devem responder por seus atos. 
Não é usando a bombacha mais larga ou menos larga que vai deixar de ser gaúcho. 
Nos Festejos, seja na Capital ou nas cidades do interior, pretendemos buscar parcerias público e privadas para fortalecer os desfiles temáticos durante a Semana Farroupilha, valorizando e contando a história de nossos antepassados, projetando o futuro.

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