O jornalista e
escritor gaúcho Airton Ortiz foi o nome escolhido para ser o patrono da 60ª
edição da Feira do Livro de Porto Alegre, que acontece entre o dia 31 de
outubro e 16 de novembro. O anúncio, feito nesta manhã, no Santander
Cultural, contou com a presença de dirigentes da Câmara Rio-Grandense do Livro;
de representantes do Canadá, país homenageado este ano, e da Polônia, que terá
um dia especial no evento; convidados e imprensa.
Ortiz concorria
este ano ao patronato com Maria Carpi, Cintia Moscovich, Aldyr Garcia Schlee e
Celso Gutfreind. O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara, Marco Cena
Lopes.Ortiz, que toma a posse no primeiro dia da Feira, discursou sobre sua
trajetória com o evento. Natural de Rio Pardo, logo que se mudou para a
Capital, em 1975, não compareceu apenas a uma edição, devido a uma viagem, a
qual realizou para escrever um livro. O escritor já foi patrono de outras 20
feiras do livro no interior do Estado. Mas, para ele, a edição da capital é
especial. “Eu efetivamente participo da Feira, venho todos os dias, é um prazer
encontrar conhecidos, pessoas queridas”.
Ele disse que
pretende aplicar, como patrono, seu lema de “ler não é um dever, é um direito”,
salientando que “o conhecimento nos liberta de tudo e de todos, inclusive nós
mesmos”. Fundador da extinta editora Tchê!, que lançou o conceito “livro de
bolso” no país e , segundo ele, publicou o primeiro livro digital do mundo,
Ortiz afirmou que “na área da cultura, quem não inova fica para trás”.
O novo patrono passou uma
temporada em Paris, no primeiro semestre do ano, para escrever seu 17º livro, o
qual reúne crônicas sobre a capital francesa e pertence à sua coleção Cidades.
O título será lançado no dia 6 de novembro, na Feira. Ortiz é formado em
jornalismo pela Pucrs, é um dos expoentes do gênero Jornalismo de Aventura e já
foi patronável pela Feira do Livro de Porto Alegre por outras nove vezes.
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