A Campanha Nacional de
Vacinação contra a Gripe começa na terça-feira e se estende até 9 de maio. A
vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no
inverno passado (H1N1; H3N2 e influenza B), como recomenda a Organização Mundial
da Saúde (OMS).
A novidade da campanha deste ano é a ampliação
do público-alvo infantil. Na edição passada, apenas as crianças de seis a 23
meses recebiam a vacina. Este ano a faixa etária foi estendida até os 4 anos.
As crianças precisarão tomar duas doses da vacina, sendo a segunda administrada
nos postos de saúde 30 dias após a primeira. Para os portadores de doenças
crônicas é necessária a apresentação de prescrição médica com a indicação do
imunizante. Mulheres no pós-parto devem apresentar algum documento que comprove
terem dado à luz no período previsto pela campanha.
A vacina é segura e é a melhor forma de evitar
doenças graves, internações ou mesmo óbitos por complicações associadas à
gripe. Estudos demonstram que a imunização pode reduzir entre 32% a 45% o
número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por
complicações da influenza. Pessoas febris, portadores de doenças neurológicas,
com história de alergia grave relacionada a ovo e reação a doses anteriores
devem consultar um médico antes de tomar a vacina.
Público-alvo da campanha:
Crianças
maiores de 6 meses e menores 5 anos: 593 mil
Pessoas
acima dos 60 anos: 1,4 milhão
Gestantes:
103 mil
Puérperas
(mulheres até 45 dias após o parto): 17 mil
Doentes
crônicos: 1,2 milhão
Os
grupos prioritários são escolhidos levando em conta as pessoas com mais chances
de desenvolver complicações a partir da gripe. A meta é alcançar uma cobertura
de 80% em cada grupo. Também recebem a dose os indígenas que vivem em aldeias;
os profissionais de saúde, que se vacinam nos próprios locais de trabalho; e a
população privada de liberdade, devido aos altos índices de doenças
respiratórias.
* Com informações da Secretaria da Saúde do RS
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