Juramento do Jornalista

Juro exercer a função de jornalista assumindo o compromisso com a verdade e a informação. Atuarei dentro dos princípios universais de justiça e democracia, garantindo principalmente o direito do cidadão à informação. Buscarei o aprimoramento das relações humanas e sociais,através da crítica e análise da sociedade,visando um futuro mais digno e mais justo para todos os cidadãos brasileiros.

Facas Artesanais Vira Bosta

A faca é o acessório mais valioso para um gaúcho. É mais fácil imaginar um gaúcho sem o seu cavalo do que sem a faca: ela é como uma parte de seu corpo. A faca é usada pelo gaúcho em uma infinidade de atividades e necessidades, desde cortar a carne para o churrasco a instrumento de defesa .
É adquirida em lojas especializadas e também, o que é muito comum, encomendada a um artesão de facas: o cuteleiro.
O cuteleiro é quem produz facas de forma totalmente artesanal, e esta habilidade é muito prestigiada.
Uma faca artesanal é ao mesmo tempo uma ferramenta e a expressão de uma arte milenar, de um ofício que remonta às primeiras obras do gênio humano.
Reúne características que a tornam um objeto único, feito sob medida para atender necessidade específicas.
As facas artesanais são ferramentas construídas através de métodos de produção artesanais, com grande quantidade de trabalho manual envolvido, desde a forja, o desbaste, o polimento, o acabamento e o encabamento.
Uma faca artesanal irá acompanhá-lo por muitos anos, garantindo qualidade de corte e retenção de fio, e se bem cuidada passará de geração em geração em sua família.
Uma das partes que mais se destaca em uma faca é seu cabo, o qual pode ser feito de diversos materiais, como chifres, ossos, dentes e marfins de diversos animais.Quem encomenda uma faca artesanal em geral ou é colecionador ou tem a intenção de dar um presente diferenciado a alguém a quem preza muito. São pessoas que  têm facas “pelo prazer de possuí-las”, e também as utilizam como moeda de troca com outros colecionadores ou simplesmente exibem-nas como joias. Caçadores e gourmets também costumam comprar facas artesanais na qualidade de presente personalizado ou para servirem à cozinha ou mesmo como objeto de exibição e pretexto para o relato de façanhas.
Na cutelaria como nas artes a produção artesanal, mesmo quando diminuta, tem status de artigo de luxo, único.
Cada cuteleiro tem seu estilo e assina a sua criação tal como em qualquer obra de arte. “Os apreciadores de facas conhecem cada um deles tão bem quanto qualquer colecionador de arte se informa sobre os artistas que mais gosta.” Além disso, os cuteleiros produzem muitas vezes o próprio tipo de liga de aço.

Origens pampeanas:

Tanto na Argentina quanto no Uruguai e Brasil, a cultura da faca é semelhante e traz as mesmas origens: eram feitas à mão e empregadas na lida do campo e da casa; também era usada sem rodeios para a defesa pessoal. Assim, qualquer pedaço de metal poderia se transformar em uma faca, conforme a necessidade – pontas de espadas quebradas, pedaços de tesoura de tosquia reaproveitados, molas de carroça, discos de arado, os gaúchos faziam facas com o que encontravam  a influência da faca é mediterrânea e foi trazida para o pampa pelos conquistadores, sobretudo os espanhois: tratavam-se de lâminas grandes (mais ou menos 20 cm), “úteis tanto na cozinha como para a defesa”.

As Facas Vira Bosta:

Um nome marcante e ao mesmo tempo estranho.
A Facas Vira Bosta é uma empresa de cutelaria e acessórios de alta qualidade e exclusividade, fabricados artesanalmente.
Vira Bosta é um besouro da família coleóptero, que é, proporcionalmente, o bicho mais forte do mundo. Ele vira/rola a bosta do gado com suas patas traseiras e a enterra. Fazendo isso ele fertiliza, irriga, oxigena e aduba o solo. Além disso combate a mosca do chifre e salva as fazendas.
Pela força que ele representa para nossa terra, nasceu a marca da faca, sendo assim: “ Um bicho forte, gravado num aço forte”.


A história das Facas Vira Bosta:


Asved Richard Michels da Fontoura, mais conhecido como Sal Grosso, aprendeu o ofício da cutelaria com seu avô há 30 anos atrás. Durante este período até o ano de 2000, Sal grosso, sempre que tinha um tempo livre, estava forjando aço, transformando-o em belas facas. Neste período fez e testou todo o tipo de aço que lhe caía nas mãos; Já fez facas usando mola do Ford 29 e até mesmo de hélice de avião.
Suas facas sempre foram um sucesso entre os amigos de Sal Grosso ligados ao tradicionalismo, pois Sal Grosso costumava presenteá-los com suas criações.
Experimentar todo o tipo de aço que vem em forma de mola ou lingote, era para ele, um desafio para encontrar a têmpera e a dureza perfeita.
Até que um dia, um de seus amigos o presenteou com uma mola de trem, que foi trazido da Serra Gaúcha. Sal Grosso, quase enlouqueceu de euforia e felicidade, pois acabou de encontrar o aço que o satisfez, e preenchia tudo o que ele achava que uma faca precisava em termos de qualidade. Então, por dois anos seguidos, ele foi atrás das sucatas das redes ferroviárias até juntar toneladas deste material.
Daí nasceu a faca Vira Bosta feita da mola dos trens ingleses com mais de 100 anos, porquê todos os nossos antigos trens Maria Fumaça foram fabricados na Inglaterra.

Asved Richard Michels da Fontoura,  infelizmente partiu, vítima de acidente de trânsito no município de Nova Mutum - MT.
Sua esposa e companheira Mara ,assumiu a responsabilidade de dar continuidade a marca e a qualidade do produto desenvolvido por Sal Grosso e que pretendia passar a seu filho Richard.
Contatos para aquisição das facas pelo fone 3459 5891

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