O Instituto Royal
decidiu interromper definitivamente as atividades de pesquisa com animais em
seu laboratório em São Roque, no interior de São Paulo. A decisão, informada hoje,
ocorre 19 dias depois de terem sido levados 178 cães da raça beagle do local.
A
invasão ocorreu no dia 18 de outubro, quando parte das instalações foram
depredadas. De acordo com os ativistas, o Royal submetia os animais a
maus-tratos. Após o episódio, o instituto teve o alvará suspenso por 60 dias
pela prefeitura da cidade. Tanto a invasão quanto a denúncia de maus-tratos
estão sob investigação da polícia.
Em
nota, o instituto explica sua decisão, tomada após assembleia extraordinária
dos associados. "Tendo em vista as elevadas e irreparáveis perdas e os
danos sofridos em decorrência da invasão realizada no último dia 18 - com a
perda de quase todo o plantel de animais e de aproximadamente uma década de
pesquisas -, bem como a persistente instabilidade e a crise de segurança que
colocam em risco permanente a integridade física e moral de seus colaboradores,
os associados concluíram que está irremediavelmente comprometida a atuação do
Instituto Royal para dar continuidade à realização de pesquisa científica e
testes mediante utilização de animais."
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