Juramento do Jornalista

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Simulado da Defesa Civil envolve 11 municípios e mais de cinco mil pessoas no Rio Branco

Pelo menos cinco mil pessoas participaram, sábado , de uma operação simulada de desastre em Canoas. O objetivo do teste, conforme o coordenador da Defesa Civil de Canoas, Mauro Guedes, é preparar a população para o caso de uma situação real, como o incêndio de 1999, quando a sede de uma empresa de gás pegou fogo. "Ainda temos alguns ajustes a fazer, mas é importante preparar a população e os órgãos competentes. Canoas busca estar preparada, pois temos muitas empresas químicas, gasodutos, empresas de gás e uma refinaria", avaliou. Toda a ação foi acompanhada pelo prefeito Jairo Jorge, que falou da preocupação em deixar o município preparado. "Desde o início do governo estamos fazendo treinamento em escolas, incentivando as ações nas empresas, e já fizemos uma ação como esta em nível municipal. Esta ação vem para unificar as ações de todas as áreas envolvidas neste tipo de emergências", ressaltou.
A ação simulou também uma colisão fictícia entre um carro de passeio e um caminhão tanque carregado com combustível. Em meio a fumaça e explosões, atores disfarçavam ferimentos pelo corpo e eram atendido pela equipe de multiatendimento formado por profissionais da saúde, segurança, bombeiros, defesas civis e outras áreas afins.
Durante o treinamento, os moradores do bairro Rio Branco foram convidados a deixarem suas residências, num exercício real de evacuação da área de risco. A concentração de quem "fugia " do desastre era na Praça Lotário Steffens, em frente à Igreja católica. 
No ginásio localizado na escola da Imaculada, com acesso pelos fundos da Igreja, equipes cuidavam da abrigagem dos desalojados. No local, voluntários da Defesa Civil atuavam com apoio da Cruz Vermelha. A Secretaria de Cultura tratava de envolver as crinaças em ações que não causassem pânico, como a contação de histórias pelo Boneco Juca, mascote da Bilblioteca Municipal. No local também haviam quatro assistentes sociais e três psicólogos.
No Centro da Praça, as pessoas aguardavam o combate ao fogo em local seguro. O treinamento também podia ser visto em telas instaladas em barracas, com transmissão em tempo real, on line.
A região de maior movimento era a rua Primavera, principalmente na última quadra, entre a Felipe Camarão e o Dique. Era ali que deenrolava-se toda a simulação de fogo, como chamas reais e explosões, controladas pelo exército. A cada estouro, o susto dava mais veracidade a todo o ocorrido. Equipes de Bombeiros e Brigadistas de Incêndio dividiam-se no combate às chamas e resgate de feridos.
Com pesadas maquiagens que deixavam a ação ainda mais real, os voluntários "feridos" eram amparados por bombeiros socorristas até a chegada de ambulâncias. Todo o esquema foi feito de forma que casos "graves", fossem tratados com todo a minunciosidade requerida.
Carregados até as ambulâncias, os feridos eram depois amparados em enfermarias de campanha. Na cor vermelha eram situações de gravidade e risco, onde o paciente recebia os primeiros socorros e era conduzido até hospitais em ambulâncias especializadas para risco grave de morte. Barracas na cor amarela sinalizavam a situação onde os pacientes eram de casos menos graves. Tudo montado em minutos, no asfalto da Felipe Camarão, com estrutura completa. 
Todos os precedimentos eram compartilhados por equipes da Defesa Civil, que comandavam a operação a partir de uma central móvel, montada no meio da quadra, onde ocorria o desastre.
Segundo o coordenador da Defesa Civil do Estado, tenente-coronel Oscar Moiano, a evacuação e todo o simulado surgiu a partir de um estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que apresenta um histórico dos desastres dos últimos trinta anos e revela as causas e os locais mais suscetíveis de acidentes. "Foi tudo dentro daquilo que esperávamos. Os resultados e a participação da comunidade, aliado aos órgãos de socorro atenderam a expectativa", sintetizou Moiano.
O exercício integra o 1º Simulado Regional da Defesa Civil envolveu a atuação conjunta de 11 cidades, incluindo o efetivo de Porto Alegre e Região Metropolitana.
A simulação contou com o apoio do Grupo de radio -amadores Periquitos no Ar e UCRA União Canoense de Rádio-Amadores.
Confiram fotos exclusivas do jornalista Cauê Nascimento,que esteve presente na simulação:





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