Juramento do Jornalista

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Há 20 anos “O Silêncio dos Inocentes” fazia história

Há exatas duas décadas a película que celebrizou uma das tramas de terror mais assustadoramente envolventes da história do cinema se tornava a primeira obra do gênero a abocanhar o Oscar de melhor filme, além de quatro outras estatuetas, todas em categorias principais: diretor, ator, atriz e roteiro.
Em parte pela minuciosa construção dos dois personagens principais, Clarice Starling (Jodie Foster) e Hannibal Lecter (Anthony Hopkins) enriquecida por um roteiro cujos diálogos são um brinde à inteligência perto do que habitualmente é oferecido ao espectador em outros filmes do mesmo gênero, junto à habilidosa e sofisticada direção de um inspirado Jonathan Demme, “O Silêncio dos Inocentes” é um filme que sempre vale ser visto e revisto, ou degustado (!).
A produção encarou alguns significativos percalços até se consagrar na grande noite de 30 de março de 1992 na sexagésima quarta premiação da Academia de Hollywood . A escolha da dupla de atores centrais era uma das que mais afligia os produtores.
A atriz Michelle Pfeiffer que já havia sido dirigida por Demme na comédia “De Caso com a Máfia” (1988), era a preferida dele para dar vida a trainee do FBI, Clarice. A loira declinou do convite por se sentir desconfortável com o teor de violência do roteiro, já conhecido nos bastidores da indústria.
Em meados dos anos 80 o ator Gene Hackmann chegou a comprar os direitos para dirigir e atuar no projeto, porém, voltou atrás alegando motivos semelhantes aos de Michelle.
Após a recusa de Pfeiffer, a atriz Meg Ryan também foi cogitada para viver Clarice. O nome de Jodie Foster surgiu como sugestão do roteirista Ted Dally.
A decisão final só foi dada quando Foster fez uma leitura do roteiro numa reunião com a presença de Dally e Demme, na qual demonstrou interesse em participar do filme. Ao final, todos satisfeitos, então ganhava olhos e boca a mocinha por quem as platéias do mundo inteiro torceria na corrida pela captura do serial killer Buffalo Bill.
Após ganhar o Oscar como melhor ator em 1990 por “O Reverso da Fortuna”, onde interpreta Klaus Van Burrows, um homem rico e sofisticado que é acusado de assassinar a esposa, o ator inglês Jeremy Irons foi seriamente considerado pelos produtores para interpretar o dr. Lecter. Irons recusou a oferta por não querer repetir a experiência (!). Daí o personagem foi parar nas mãos de Anthony Hophkins. E, quanto ao resto ...bingooo !
Hannibal Lecter personagem fruto da literatura de ficção do escritor norte-americano Thomas Harrys encontrou no diretor Jonathan Demme e no roteirista Ted Dally a sua melhor versão.
Colaboração do Jorn. Walter Ferrera
Cinéfilo.

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