O movimento começou cedo na BR-116 nos quatro pontos de sinaleiras no viaduto da Metrovel com empresários de Canoas liderados pelo presidente da Federasul, José Paulo Dornelles Cairoli. Eles entregaram adesivos e folhetos aos motoristas protestando contra a CPMF. Acompanhado pela Força Sindical e pelo presidente da OAB, Cláudio Lamachia, Cairoli participou do segundo momento da manifestação, na frente da Federasul, junto com sua diretoria também distribuindo o material nas sinaleiras da Av. Julio de Castilhos com o Largo Visconde do Cairu.
O movimento, simultâneo no Estado, foi a fórmula encontrada pela Federasul para explicar as razões pelas quais o imposto do cheque não pode voltar. “Precisamos terminar com a mesada ao governo e exigir melhor gestão dos recursos públicos”, disse Cairoli, lembrando que a CPMF não melhorou a saúde e que a arrecadação continuou crescendo, mesmo após sua extinção em 2007.
Com os dizeres “CPMF não. Trabalhador, você vai pagar a conta”, os adesivos alertam para o fato de que até os que não usam cheque serão atingidos. Os empresários não terão outra alternativa senão a de repassar o custo do imposto aos consumidores. Nos 10 anos que vigorou, a CPMF arrecadou R$ 355 bilhões e repassou apenas 45% deste valor à saúde. Segundo Cairoli, “o imposto deveria gerar avanços significativos na qualidade dos serviços prestados e não gerou”. A arrecadação de 2009 foi R$ 30,6 bilhões, maior do que a de 2008, em termos reais e a saúde continua com problemas.
Crédito das imagens: Ivan de Andrade
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