Juramento do Jornalista

Juro exercer a função de jornalista assumindo o compromisso com a verdade e a informação. Atuarei dentro dos princípios universais de justiça e democracia, garantindo principalmente o direito do cidadão à informação. Buscarei o aprimoramento das relações humanas e sociais,através da crítica e análise da sociedade,visando um futuro mais digno e mais justo para todos os cidadãos brasileiros.

TESTEMUNHA OCULAR‏




Alguns devem lembrar do noticiario radiofônico que dizia:Aqui fala o seu correspondente,testemunha ocular da história.

Condição de testemunha vivenciada por Simone Maia gestora e Mirian Oliveira coordenadora do clube de leitura da Biblioteca publica Municipal João Palma da Silva.

As duas participavam em um curso no Rio de janeiro no período de 22 a 26/11 no qual a Cidade Maravilhosa enfrentava distúrbios provocados por criminosos e que envolveram forças armadas e policias no confronto.
O 15º encontro do Proler,realizava-se na casa da leitura do Rio de janeiro,pertencente a Biblioteca Nacional a qual por ser um órgão oficial nacional,teve a sua segurança reforçada por tropas federais e está situada na rua Pereira Silva,bairro Laranjeiras onde também fica o BOPE.
Conforme relatam a situação era surreal,por nunca terem vivenciado um fato como este,normal para muitos participantes do evento.

Não estavam no foco do confronto,mas puderam ver a toda movimentação e deslocamento de blindados,sentindo na pele o ficar acordado por uma noite devido a voos de helicopteros e tiros.

Elas foram orientadas a não sairem em área de conflito,andar eem grupos a pé ou de taxi e não utilizarem o serviço de transporte publico (onibus eram incendiados),viveram a maior tensão no dia 24/11 devido a forte boataria,onde pediu-se o recolhimento ao hotel,pela ação policial que iria se desenvolver ( tomada do complexo do alemão).

Outro susto foi a ameaça de explosão na ponte Rio-Niterói,onde encontrou-se posteriormente material para a realização de tal ato terrorista.

Estavam preocupadas com suas familias e o que era divulgado no RS do confronto,puderam observar um Rio de Janeiro abandonado no centro,com calçadas deterioradas,mal cheiro,lixo,transito caótico,alimentação cara,descuido total.

Notaram que a tensão era visível,mas a população aplaudia e incentivava aos militares,alguns até diziam que com todo o aparato belico-militar e a cobertura da imprensa estavam filmando Tropa de Elite 3.

Onde a realidade imitou a ficção.





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