Juramento do Jornalista

Juro exercer a função de jornalista assumindo o compromisso com a verdade e a informação. Atuarei dentro dos princípios universais de justiça e democracia, garantindo principalmente o direito do cidadão à informação. Buscarei o aprimoramento das relações humanas e sociais,através da crítica e análise da sociedade,visando um futuro mais digno e mais justo para todos os cidadãos brasileiros.

Uma história de amor pela leitura

Um menino pobre, morador da comunidade Caracol, no Complexo da Penha, Rio de Janeiro, encontra no lixo, um livro. O carioca Otávio César Santiago Júnior tinha oito anos de idade quando teve seu primeiro contato com a leitura. Movido pela paixão que adquiriu pela literatura naquele momento, o garoto não parou mais de ler. E foi além. Já adulto, é um ativista da leitura, com uma biblioteca itinerante que atualmente possui 4,5 mil títulos e percorre 14 comunidades dos complexos Penha e Alemão, na cidade do Rio de Janeiro, onde moram cerca de 250 mil pessoas.
Otávio, que atualmente tem 26 anos, contou sua história na visita que fez na tarde desta quinta-feira, 21, à Secretaria de Cultura de Canoas. Acompanhado pelo secretário Jéferson Assumção, ele falou de seu projeto, batizado de “Ler é 10 – Leia Favela”. “Minha intenção sempre foi incentivar a leitura, e garantir a democratização ao acesso a esse bem”, disse. Além da biblioteca itinerante, que é montada cada vez que chega em alguma comunidade, Otávio também faz atividades de contação de histórias para o público infanto-juvenil, o alvo de seu trabalho. “Cerca de 70% do acervo da biblioteca é voltado ao público juvenil”, disse.
BIBLIOPRAÇA
Na passagem por Canoas, Otávio visitou a Biblioteca Pública Municipal, e também a Bibliopraça, localizada na Praça Dona Mocinha, bairro Niterói. “Gostei muito da Bibliopraça, que já conhecia por fotos, mas encanta pessoalmente”.
A proposta inovadora conhecida por Otávio (Bibliopraça) é uma iniciativa da Prefeitura de Canoas através da Secretaria de Cultura. O equipamento urbano, inédito no país, tem formato de um livro gigante, cujas prateleiras comportam livros que podem ser retirados para leitura na Praça ou levados para casa em regime de empréstimo.
GUAJUVIRAS
Após conhecer a Bibliopraça, o jovem foi até a biblioteca comunitária localizada junto à Brigada Militar no bairro Guajuviras. Ali ele encontrou-se com outros apaixonados pela leitura, estes canoenses: o escritor Jairo de Souza; Mari Rigo e Henrique Martins de Freitas. Na conversas, todos trocaram experiências sobre bibliotecas comunitárias.
Fonte:Jesiel B. Saldanha PMC

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