Juramento do Jornalista

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Surge nova explicação para o naufrágio do Titanic em 1912

Quase cem anos depois do mais famoso naufrágio da história – o do transatlântico Titanic, em 1912, no Atlântico Norte –, um livro indica que a tragédia teria ocorrido por um erro de pilotagem, diferentemente do que sempre se imaginou. Até então, se acreditava que o acidente aconteceu porque a embarcação navegava a uma velocidade muito alta e não conseguiu desviar a tempo do iceberg com o qual acabou colidindo.
O livro Good as Gold (Bom como o Ouro, em tradução livre), escrito por Louise Patten, neta de um marinheiro sobrevivente do desastre, Charles Lightoller, afirma que o navio tinha tempo suficiente para desviar do bloco de gelo, mas o timoneiro Robert Hit- chins se desesperou, entendeu equivocadamente as instruções e virou para o lado errado. Quando a rota foi corrigida, logo depois, já era tarde, e o choque acabou acontecendo. Mesmo assim, conforme Louise, todos os passageiros e tripulantes poderiam ter sido salvos caso o Titanic tivesse permanecido parado, dando tempo para a chegada do resgate. A tripulação, porém, tentou mover o navio de novo, fazendo com que a água invadisse rapidamente a embarcação pela rachadura no casco. A tragédia deixou 1.517 mortos. Outras 706 pessoas sobreviveram.
De acordo com sua neta, Charles Lightoller – segundo oficial do Titanic – manteve os erros em segredo por temor de que a revelação causasse a falência da empresa proprietária do navio, a White Star Line, e levasse à demissão de todos os seus colegas. Ele teria mentido, inclusive, em dois inquéritos sobre o naufrágio, nos EUA e na Grã-Bretanha.
– A única pessoa para quem ele contou a história verdadeira foi sua amada esposa, Sylvia, minha avó, que mais tarde contou para mim – disse a autora de Good as Gold ao jornal britânico The Daily Telegraph.
O livro afirma que o primeiro erro envolveu uma falha de comunicação. Parte da tripulação usava uma forma antiga de chamar as direções de navegação, enquanto o restante já utilizava um sistema mais moderno. Quando o primeiro oficial William Murdoch mandou o timoneiro virar o navio para a direita, ele acabou entendendo errado e girando para a esquerda, precipitando a tragédia.

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