A decisão, segundo ele, representou uma manifestação pessoal e política diante da mudança de governo.
Durante seu interrogatório, Bolsonaro fez críticas ao STF, especialmente em relação às condenações dos envolvidos nos atos do 8 de janeiro e às punições que sofreu durante a campanha eleitoral.
Apesar do tom crítico, ele afirmou manter respeito pela Corte e pediu desculpas por declarações anteriores feitas em momentos de desabafo.
A Procuradoria-Geral da República (PGR), no entanto, o acusa de chefiar uma conspiração para impedir a posse de Lula, e de ter conhecimento do chamado plano "Punhal Verde Amarelo", que envolveria até um plano de assassinato de autoridades.
O ex-presidente negou qualquer envolvimento com o suposto complô e segue como réu em um dos inquéritos conduzidos pelo STF.
As investigações continuam, com foco em aliados e militares próximos a Bolsonaro.
A Corte permanece determinada a esclarecer os fatos e tem ampliado o cerco judicial em torno do ex-presidente e seu círculo político.
A defesa de Bolsonaro insiste em sua inocência diante das acusações apresentadas.
Bolsonaro também comentou, em sua defesa, que suas críticas ao sistema eleitoral brasileiro não são isoladas, fazendo parte de um histórico de questionamentos presentes na política nacional.
Ele citou declarações antigas de figuras da esquerda, como Flávio Dino, atual ministro do STF, que em 2010 também levantou suspeitas sobre fraudes eleitorais após perder uma eleição.
Com isso, Bolsonaro tenta contextualizar suas falas como parte do debate democrático, e não como ações golpistas.
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