A declaração ocorreu no contexto de uma discussão sobre um projeto de lei que propõe desarmar a segurança pessoal do presidente.
Este projeto, do qual Gilvan é relator, já recebeu aprovação na comissão e agora segue para análise em outras duas comissões antes de possivelmente ser encaminhado ao Senado, caso não haja recurso para discussão em plenário.
“Por mim, eu quero mais é que o Lula morra!
Eu quero que ele vá para o quinto dos infernos!
É um direito meu.
Não vou dizer que vou matar o cara, mas quero que ele morra!
Quero que vá para o quinto dos infernos, porque nem o diabo quer o Lula.
É por isso que ele está vivendo aí. Superou o câncer… tomara que tenha um ataque cardíaco.
Porque nem o diabo quer essa desgraça desse presidente que está afundando nosso país.
E eu quero mais é que ele morra mesmo. Que andem desarmados.
Não quer desarmar cidadão de bem? Que ele ande com seus seguranças desarmados”, disse o deputado durante sessão.
No calor do debate, Gilvan da Federal argumentou que, se o presidente Lula e o ministro da Justiça, Flávio Dino, estão empenhados em desarmar os cidadãos, eles próprios deveriam dar o exemplo e andar desarmados.
O deputado foi além, afirmando que a vida de Lula não é mais importante do que a de um trabalhador comum.
Em um tom agressivo, ele expressou seu desejo de que o presidente morra, utilizando palavras ofensivas para reforçar sua posição.
As declarações de Gilvan da Federal não passaram despercebidas e geraram uma resposta imediata da Advocacia-Geral da União (AGU).
A AGU solicitou que a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República investiguem o deputado por possível incitação ao crime, argumentando que suas falas podem configurar um incentivo à violência.
A preocupação é que tais declarações possam ter um impacto negativo na segurança pública e na estabilidade política do país.
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