Juramento do Jornalista

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Câmara de Montenegro/RS cassa mandato de Vereadora


Por nove votos foi deferida, a cassação da vereadora Camila Carolina de Oliveira (Republicanos). 

O processo contra a parlamentar iniciou em outubro de 2022 e vinha sendo realizado pela Comissão Processante integrada pelos vereadores Felipe Kinn da Silva (MDB), Ari Müller (PP) e Valdeci Alves de Castro (Republicanos).

A vereadora foi processada, pela Casa Legislativa, por quebra de decoro parlamentar logo após gravar e postar vídeos que ofendiam mulheres e partidos de esquerda. 

Ambos os vídeos foram gravados dentro da Câmara de Vereadores, o que feriu o Regimento Interno e a Lei Orgânica do município.

Os vídeos foram postados nas redes sociais com ofensas às mulheres tendo as seguintes palavras: “as mina de direita são as top mais bela, enquanto às da esquerda tem mais pelo que cadela”; além disso, chamou os militantes do partido dos trabalhadores de “vagabundos”.

Em dezembro, quando deveria acontecer o depoimento da parlamentar, Camila não compareceu e foi juntada aos autos do processo a informação de que ela estaria internada em uma clínica psiquiátrica, em Porto Alegre. 

Neste mesmo documento, deveriam ser anexados o atestado médico e atestado de internação até o dia 16 de dezembro. 

Contudo, não houve a apresentação dos documentos pela assessoria jurídica dela na data combinada, 19 de dezembro.  

No dia 05 de janeiro a Comissão Processante presidida pelo vereador Felipe Kinn (MDB), realizou uma coletiva de imprensa para esclarecer alguns pontos. Entre eles, a decisão liminar, em Mandado de Segurança impetrado pela vereadora. 

Neste documento a juíza entendeu que a parlamentar deveria ser intimada pessoalmente para ter ciência que o seu defensor não apresentou a sua defesa. 

E, sendo assim, constituir novo defensor para proceder à entrega das razões finais.

Ainda no início deste janeiro um servidor da Câmara de Vereadores tentou, em vão, localizar a vereadora para que ela recebesse intimação pessoal. 

Como ela não foi encontrada, a Casa Legislativa fez uma intimação por edital, no jornal local.

Logo depois a 4ª Câmara Cível de Porto Alegre, concedeu ao Legislativo efeito suspensivo para a liminar obtida pela defesa de Camila, que revogou as decisões da Comissão Processante com relação ao andamento do processo. 

Sendo assim, a Comissão Processante se reuniu novamente para a elaboração do parecer final que deu aval favorável à procedência da denúncia.

Esta é a primeira vez, desde que a Câmara de Vereadores foi instituída em Montenegro há 150 anos, que um parlamentar sofre pedido de impeachment. 

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