O Ministério Público cumpriu, hoje, mandados de suspensão do exercício dos cargos públicos contra o prefeito de Viamão, cinco integrantes do alto escalão da administração municipal e um vereador da cidade. Eles estão proibidos de acessar qualquer prédio pertencente ao Poder Executivo Municipal, bem como de contatar uns aos outros ou acessar testemunhas das investigações. Dois empresários – além do vereador investigado – tiveram suas atividades econômicas suspensas e estão proibidos de contratarem com o Poder Público de Viamão. Os prazos das suspensões são de 180 dias. Além disso, a Procuradoria de Prefeitos e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriram mandados de busca e apreensão em 20 locais, entre eles a sede da Prefeitura e de Secretarias Municipais, residências e empresas em Viamão, Porto Alegre, Gravataí, Florianópolis, Igrejinha e Novo Hamburgo. Todos os mandados foram deferidos pela 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do RS.
A Operação Capital (Viamão foi a primeira sede do Poder Executivo Estadual) investiga a ocorrência de crimes de responsabilidade e fraudes licitatórias a partir de 2017. Os prejuízos aos cofres públicos de Viamão são estimados até o momento em R$ 10 milhões. As suspeitas são de que tenha ocorrido favorecimento nos contratos relativos a
serviços de limpeza urbana e manutenção predial, além da implantação de sistema informatizado no SUS municipal e gerenciamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Participam da Operação a procuradora de Prefeitos, Ana Rita Schinestsck, os promotores-assessores Heitor Stolf Júnior, Ederson Maia Vieira, Rodrigo López Zilio, Reginaldo Freitas da Silva e Antonio Képes, além do coordenador do Núcleo de Inteligência do MP, Marcelo Tubino.
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