Juramento do Jornalista

Juro exercer a função de jornalista assumindo o compromisso com a verdade e a informação. Atuarei dentro dos princípios universais de justiça e democracia, garantindo principalmente o direito do cidadão à informação. Buscarei o aprimoramento das relações humanas e sociais,através da crítica e análise da sociedade,visando um futuro mais digno e mais justo para todos os cidadãos brasileiros.

Integração Tradicionalista 7ªRT. MTG/ SC

Meu nome é Cristina, tenho 38 anos, sou casada com Bartolomeu e sou mãe do Guilherme e da Penelope. Sou Pedagoga e Mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina e hoje atuo como Coordenadora Pedagógica numa escola de Educação Infantil em Florianópolis. Sou tradicionalista de alma e coração! Quando era criança acompanhava meus pais nos rodeios e eventos tradicionalistas. Desde pequena convivia com música tradicionalista nas festas de família, onde os gaiteiros, trovadores, cantores de terno de reis, se reuniam e faziam a alegria de crianças e adultos. A primeira entidade, a qual me filiei e representei por cerca de 12 anos, foi o CTG Unidos do Sul da cidade de Santa Rosa do Sul- SC, na 6ª Região Tradicionalista do MTG/SC. Fiz parte do prendado deste CTG por duas gestões e fui 1ª Prenda Adulta da 6ª Região na gestão de 1998-99. Após o ano 2000 mudei para a 7ª Região Tradicionalista, me filiando, primeiramente ao GAC Ilha Xucra de Florianópolis, o qual pude representar por 7 anos. Sendo que no período de 2000/2001 fui Coordenadora do Departamento Jovem do MTG/SC, juntamente com meu esposo Bartolomeu (que hoje é o Coord. Artístico da 7ª RT). Atualmente estou filiada ao Grupo de Arte e Cultura Querência Açoriana de São José / SC e sou a atual Primeira Prenda Veterana da 7ª Região Tradicionalista do MTG/ SC. Hoje represento minha entidade e minha região com o objetivo de dar continuidade aos ensinamentos que recebi de meus pais e de todo o conhecimento que pude adquirir na vida tradicionalista que representa a história de nossos antepassados. Como Primeira Prenda, sei que uma faixa carrega apenas um título, mas que um título carrega uma responsabilidade enorme diante de todo o compromisso que temos com a cultura e com as tradições. Nesta perspectiva, entendendo o meu compromisso como algo a ser cada dia honrado, sigo com projetos voltados à engrandecer ainda mais nosso tradicionalismo, divulga-lo através de ações que envolvam os tradicionalista e demais segmentos da sociedade. Um dos projetos que me engajei, pretende dar continuidade, e ampliar ainda mais, a arrecadação consciente de lacres de alumínio que o Grupo de Arte e Cultura já vem fazendo nos últimos anos. O nosso grupo arrecada os lacres e os entrega à Autopista Litoral Sul, que é um dos pontos de coleta do Programa: Lacre Amigo da Arteris. “Este programa não tem fins lucrativos e tem como objetivo principal despertar a solidariedade e transformar positivamente a sociedade, proporcionando qualidade de vida e mobilidade às pessoas com necessidades especiais. O Programa é realizado pelos colaboradores do Grupo Arteris, usuários das rodovias e parceiros que se mobilizam em arrecadar lacres de alumínio para serem revertidos na doação de cadeiras de rodas. Os lacres arrecadados são trocados por cadeiras de rodas, em empresas de metalurgia ou cooperativas de reciclagem e as cadeiras são doadas às entidades ou pessoas físicas mediante cadastro de necessidades. São necessárias, em média, 100 garrafas pet de 2 litros, cheias de lacres de alumínio para a troca de uma cadeira de rodas.” (http://www.lacreamigo.com.br/) Sendo assim, meu objetivo é ampliar a visibilidade da arrecadação e a importância das doações da seguinte forma: Durante a Feira da Freguesia, que acontece uma vez por mês no Centro histórico de São José, da qual o GAC Querência Açoriana participa fazendo carreteiro, paçoca de pinhão e outros atrativos culinários e artísticos, onde são disponibilizados recipientes para a comunidade que visita a feira depositar seus lacres, ou ainda, receber doações de pessoas que já tenham arrecadado em suas casas ou estabelecimentos, tornando assim este evento um ponto de arrecadação, dando visibilidade ao programa e à sua importância social. Nesta ocasião, são esclarecidas dúvidas em relação a retirada do lacre, sua destinação, sobre as doações de cadeiras de rodas, sobre o acesso ao programa e outras. Em consonância com meus objetivos, em breve, dia 14 de abril, juntamente com o prendado da minha região, realizarei a I Tertúlia Artística e Cultural e a V Exposição de artesanatos das Regiões Tradicionalistas. Este projeto visa reunir os integrantes das entidades da 7ª Região Tradicionalista, prendados regionais de todo o estado de Santa Catarina e simpatizantes do Movimento Tradicionalista Gaúcho da região, para um encontro repleto de trocas e aprendizagens. Um momento para que se possa engrandecer a nossa cultura e nossa tradição artística, por meio de oficinas de poesia e declamação e de artesanatos locais (bilro e fuxico), integração e vivências culturais. Outra atividade que já realizamos, foi o I Passeio de Estudo do Prendado da 7º R.T No dia 23 de março é feriado em Florianópolis, que neste ano de 2018 fez 345 anos. Por isso, resolvemos fazer um passeio pela Ilha para homenagear e conhecer um pouco mais desta terra, que é a nossa capital, e que acolhe gaúchos e gaúchas de muitas Querências. O Prendado da Sétima Região Tradicionalista, junto com alguns convidados visitaram a Fortaleza de São José da Ponta Grossa que fica localizada ao norte da Ilha, na praia conhecida como, Praia do Forte. Pudemos conhecer uma Fortaleza imponente, que hoje é preservada pela UFSC e que faz parte do grupo de Fortes de Florianópolis. Fizemos alguns registros e contemplamos a beleza e a história do lugar. Em seguida visitamos uma famosa rendeira na Lagoa da Conceição, a Dona Silvia que é rendeira há 60 anos e nos concedeu a honra de conhecer rapidamente sua história com este artesanato tão presente na Cultura Açoriana. Falou-nos de como aprendeu o ofício e ficamos muito gratos a ela que nos falou sobre a cidade e como era e como é a vida de uma rendeira nos dias de hoje. Pudemos vê-la tecendo sua renda e apreciamos algumas peças prontas desta arte tão importante para a cultura e economia da região. Para encerrar nosso passeio realizamos, à beira da Lagoa da Conceição, um delicioso piquenique para relembrar como foi o dia e o que aprendemos para poder levar mais a diante a nossa cultura. Neste dia, além de homenagear Florianópolis e agradecer por receber nossa cultura gaúcha, pudemos também preservar uma tradição e adquirir novos conhecimentos em grupo.

Colaboração: Tanise Ramos Feliciani

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