Nesta manhã, uma nova fase da Operação Lava
Jato foi desencadeada e teve como alvo o condomínio Alta Vista, onde reside o
deputado federal Marco Maia (PT). A informação, é de que houve um mandado de busca e apreensão
para documentos e computadores na residência. A operação envolveu a Polícia
Federal, o Ministério Público Federal e a Receita Federal.
O deputado Marco Maia não
estava em casa na hora da batida, que foi por volta das 6h30min e os
agentes saíram por volta das 8h30min.
Maia foi acusado por Delcídio
do Amaral em delação premiada por supostamente chantagear executivos envolvidos
na Lava Jato para se livrarem na CPI mista da Petrobrás, a qual foi relator e
não pediu o indiciamento de ninguém. Foi citado também como o proprietário de
um apartamento em Miami.
Batizada de Operação Deflexão, a polícia
cumpriu mandados expedidos pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal Teori
Zavascki, referente ao inquéritos 4261 instaurado no âmbito da Operação Lava
Jato.
Em nota, a PF diz que foram cumpridos
mandados em Brasília/DF, Paraíba e Rio Grande do Sul em endereços pessoais,
funcionais e empresariais. O ministro do Tribunal de Contas da União foi um dos
alvos. “O inquérito apura se parlamentares teriam solicitado a empresários contribuição financeira para que não fossem
convocados a prestar depoimento na CPMI. Os executivos afirmam ter repassado
valores superiores a R$ 5 milhões para evitar retaliações e contribuir para
campanhas eleitorais”, diz o texto:
A Polícia Federal, em conjunto
com o Ministério Público Federal e Receita Federal do Brasil, deflagrou hoje
(5/12) a Operação Deflexão que tem como objetivo o cumprimento de mandados
expedidos pelo ministro Teori Zavascki do Supremo Tribunal Federal, referentes
ao inquérito 4261 instaurado no âmbito da Operação Lava Jato.
Estão sendo cumpridos nove
mandados judiciais em Brasília/DF, Paraíba e Rio Grande do Sul nos endereços
pessoais, funcionais e empresariais relacionados a um deputado federal e a um
ministro do Tribunal de Contas da União, respectivamente, relator e presidente
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Petrobras, instalada em 2014.
O inquérito apura se
parlamentares teriam solicitado a empresários contribuição financeira para que não fossem
convocados a prestar depoimento na CPMI. Os executivos afirmam ter repassado
valores superiores a R$ 5 milhões para evitar retaliações e contribuir para
campanhas eleitorais.
O nome da operação faz
referência ao verbo defletir, que significa provocar mudança ou alteração no
posicionamento normal de algo. Uma alusão ao fato de que, mediante propina,
empreiteiros investigados passaram à condição de blindados de uma eventual
responsabilização.
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