O dono
de uma academia foi preso por furto qualificado em uma operação da Polícia
Civil para combater os “gatos” de energia elétrica. A “Operação Blecaute”,
realizada por policiais Civis da DRCP/DEIC (Delegacia de Repressão aos Crimes
Contra o Patrimônio de Concessionárias e Serviços Delegados do Departamento
Estadual de Investigações Criminais), identificou vários “macetes” para que o
furto de energia não fosse identificado.
Na academia Usina do Corpo, que fica na
avenida Boqueirão, em Canoas, foi constatada diferença de corrente entre o
ramal de entrada e a saída do medidor de energia. Após verificação, os agentes
e técnicos da CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica), identificaram uma
ligação clandestina após a quebra da parede de alvenaria por detrás do relógio
medidor, onde estavam sendo desviadas três fases.
Dentro da academia existia uma
central de distribuição exclusiva para a ligação clandestina, conforme a Polícia
Civil. A irregularidade era de “alta complexidade” pela existência de
dispositivos específicos. Por exemplo, a ligação irregular era desligada sempre
que o disjuntor da ligação regular era desarmado, despistando sobre a
existência de desvio.O gerente da academia foi preso prática de crime
de furto qualificado. Ele irá responder a processo criminal e, se condenado,
pode ser condenado de dois a oito anos de reclusão.
O delegado Alexandre
Luiz Fleck ressalta que o furto de energia por estabelecimentos comerciais
está no foco de combate da Delegacia. Ele afirma que, além de gerar grandes
perdas na rede, os prejuízos são arcados por toda a população. A ação,
coordenada pelo delegado Fleck, ocorreu na última sexta-feira.
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