A Casa dos Rosa, localizada na Avenida Victor
Barreto, foi reinaugurada na última
quinta-feira, 10. Na mesma data, também foi entregue à comunidade a reforma da
Antiga Estação de Trem, que fica em frente ao Parque dos Rosa, e que será o
espaço para ensaios e apresentações de grupos de teatro, música e dança.
Utilização:
A Casa, com um total de 508m², passa a abrigar o
acervo do Museu Municipal Hugo Simões Lagranha e também conta com salas
multimídia para exposições e um café com vista ampla para os jardins que
compõem o Parque dos Rosa. A primeira exposição que pode ser conferida é “Casa
dos Rosa – Fragmentos (1894-2016)”, com curadoria de Yara Balboni e de Rafael
Muniz, que mostra um pouco da Casa antes do restauro, a partir de fragmentos de
parte da construção que dialogam com fotografias de Israel Tavares Boff. As
imagens fazem parte de uma extensa pesquisa, realizada por Boff, à respeito da
história da Casa.
O Parque dos Rosa também conta com uma obra de arte
feita especialmente para o espaço: duas esculturas assinadas pelo artista
plástico Pedro Girardello, localizadas no jardim em frente à Casa.
História:
A Casa dos Rosa foi construída em estilo “chalé de
chácara”, com telhas francesas e adornos lambrequins em sua composição
original. É datada do início dos anos 1900, sendo a construção mais antiga da
cidade. A urbanização de Canoas se deu a partir da transformação de grandes
áreas de terras da Fazenda do Gravataí, adquiridas por abastadas famílias de
Porto Alegre. O lote número 1 foi adquirido por Antônio Lourenço Rosa, em 27 de
junho de 1894. A residência, conhecida como a “chácara da família Rosa”, era um
local aprazível em meio à densa vegetação nativa da região. Durante sua
história, o imóvel sofreu dois incêndios que quase destruíram a residência. Em
julho de 2009, a construção foi tombada como Patrimônio Cultural do município.
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