Apelidada de Operação Clístenes, a Polícia
Federal do Rio Grande do Sul (PF-RS) desencadeou hoje , uma operação para
desarticular um grupo que prometia fraudar as eleições municipais deste ano em
diversos municípios da Região Metropolitana, inclusive Canoas. Mandados de
busca e apreensão e condução coercitiva foram realizados na cidade.
Três mandatos de prisão
preventiva foram cumpridos: dois em Brasília e um em Xangrilá. As conduções,
além de Canoas e Xangrilá, ocorreram também em Piripiri e Piauí. As buscas
foram em Canoas, Xangrilá, Goiânia e Brasília. A denúncia partiu de um prefeito
da região que não teve a identidade revelada.
O esquema, segundo o grupo,
era através de um contato com a empresa que atualiza o software (o conjunto de
componentes lógicos de um computador ou sistema de processamento de dados que
controla o aparelho) das urnas eletrônicas. Os valores para a fraude variavam
de R$ 5 milhões para prefeito e R$ 600,00 para vereador.
A constatação da Polícia
Federal é de que se tratava de um estelionato, quando se induz alguém a uma
falsa concepção para obter vantagens ilícitas. “Os presos responderão pelos
crimes de estelionato e organização criminosa, cujas penas somada variam de
quatro a treze anos de reclusão”, publicou a polícia em sua conta no Twitter.
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