O Rio Grande do Sul recebeu hoje, juntamente com Santa Catarina, o
certificado internacional de área livre de Peste Suína Clássica. A solenidade
de entrega do certificado ocorreu durante a 83ª Assembleia Geral de Delegados
da Organização Internacional de Sanidade Animal (OIE), em Paris. O diretor
científico da OIE, Brian Evans, saudou os países e regiões que receberam o
certificado. "Reconhecemos o trabalho duro dos serviços veterinários para
chegar a este momento", completou.
Uma comitiva formada pelo governador do RS, José Ivo Sartori, o
secretário da agricultura, Ernani Polo, parlamentares e representantes do setor
produtivo esteve presente no evento. O Brasil é representado na Assembleia da
OIE por membros do Ministério da Agricultura.
Para o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, a certificação é o
coroamento de um trabalho realizado há muitos anos pelo serviço oficial em
conjunto com produtores e indústrias de suínos. “É o reconhecimento de que
temos condições de trabalhar por uma condição sanitária compatível com a
importância do agronegócio gaúcho.”
O setor de suínos do Rio Grande do Sul movimentou em 2014 mais de R$ 13
bilhões. Se considerado o efeito-renda, a cadeia suinícola envolve 170 mil
pessoas no estado. O RS exporta 30% da produção de carne suína, para mais de 60
países.
O Rio Grande do Sul recebeu o certificado em conjunto com Santa
Catarina. Outros 23 países também obtiveram o reconhecimento. Foi a primeira
vez na história da entidade, que completou 90 anos em 2014, que ocorreu a
certificação de áreas livres de Peste Suína Clássica para uma região.
Fonte:Thais D'Avila
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