Juramento do Jornalista

Juro exercer a função de jornalista assumindo o compromisso com a verdade e a informação. Atuarei dentro dos princípios universais de justiça e democracia, garantindo principalmente o direito do cidadão à informação. Buscarei o aprimoramento das relações humanas e sociais,através da crítica e análise da sociedade,visando um futuro mais digno e mais justo para todos os cidadãos brasileiros.

Morre Lauro Hagemann

Morreu hoje, em Porto Alegre, o radialista Lauro Hagemann, aos 84 anos, que apresentou o Repórter Esso no Rio Grande do Sul. A informação foi fornecida pelo filho do radialista, que estava internado há 15 dias no Hospital Mãe de Deus e morreu de causas naturais.
Natural de Santa Cruz do Sul, iniciou por acaso como radialista e a partir de 1946, trabalhou na Rádio Santa Cruz. Veio para Porto Alegre em 1950, esteve na Rádio Progresso, de Novo Hamburgo, mas foi como a voz do Repórter Esso, através de concurso realizado pela Rádio Farroupilha, que ele ocupou o privilegiado espaço radiofônico da capital. A primeira notícia foi lida em junho de 1950, repetindo-se durante 14 anos.
O jornalista teve marcado papel durante a Campanha da Legalidade, comandada por Leonel Brizola, em 1961, quando emprestou sua voz para as transmissões em cadeia de rádio que mobilizou o Rio Grande do Sul e o país pelo respeito constitucional e posse de João Goulart, depois da renúncia de Jânio Quadros. A mobilização naqueles dias teve na voz de Hagemann um dos ingredientes para o sucesso da resistência gaúcha contra o golpe pretendido pelos militares, ao lado de diversos outros radialistas voluntários da Legalidade.
Fundou o Sindicato dos Jornalistas em 1962, foi membro do Partido Comunista Brasileiro, vereador de Porto Alegre em 1964, eleito deputado estadual pelo MDB em 1966 e cassado pela ditadura militar em 1969. Com a redemocratização, voltou a atividade política em 1980.

Presidiu o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Porto Alegre, de 1980 a 1982, ano em que voltou a ser eleito vereador pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Após a legalização do PCB, em 1985, passou a integrar a primeira bancada comunista da Câmara de Porto Alegre. Permaneceu no Parlamento até 2000. No ano anterior, foi o relator sistematizador do Plano Diretor da Capital. Em 2001, deixou o então PPS (sigla adotada pelo antigo PCB a partir de 1991) e, em 2007, retornou ao PSB.

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