Os passageiros do voo 2916, da
companhia Azul, viveram momentos de tensão na noite dessa sexta-feira antes do
avião fazer um pouso de
emergência na Base Aérea de Canoas por volta das 23h30min.
Um
passageiro informou que o avião partiu de Congonhas, pouco depois das 20h,
lotado. Segundo ele, o voo transcorreu normalmente até a chegada a Porto
Alegre. Ele percebeu que a aeronave estava demorando para pousar e, em seguida,
o piloto anunciou da cabine que havia um problema técnico, que "estavam tentando
resolver", e que daria um retorno em 10 minutos.
O anúncio, às 21h50min, causou desconforto e
apreensão entre os passageiros. "No começo, foi um silêncio total",
contou Barros. A espera durou cerca de 40 minutos e "todo mundo começou a
ficar inquieto", relatou o passageiro. O piloto voltou a se manifestar,
por volta das 22h30min, informando que "não haviam conseguido resolver o
problema" e que estavam estudando a possbilidade de pousar em Canoas. Os passageiros imaginaram que o avião estava "dando voltas" para gastar combustível. "Bateu mais medo". Mas cerca de 30 minutos depois, o piloto aterrissou em Canoas. Segundo o passageiro,foi "um pouso perfeito". Os de mais passageiros aplaudiram, gritaram e alguns tiveram crise de choro.
Havia bombeiros e ambulâncias na pista, mas ninguém ficou ferido. Como a Base Aérea de Canoas não está equipada para receber aviões de grande porte, houve demora no desembarque. A companhia providenciou transporte para todos.
De acordo
com nota da Azul Linhas Aéreas Brasileiras divulgada hoje, uma falha
técnica obrigou a tripulação do voo 2916 a mudar a rota. Segundo a empresa, o
avião - com origem em Congonhas e destino Porto Alegre registrou um
problema de ordem técnica e precisou alternar a rota para o aeroporto da cidade
de Canoas.
"A companhia está prestando toda
assistência necessária a seus clientes de acordo com a resolução 141 da Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac). A Azul lamenta eventuais transtornos e
ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de
suas operações", finaliza a nota.
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