Na quarta-feira, a polícia descobriu um
“gato” em uma tubulação que sai da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap).
Através de uma mangueira acoplada a um furo no cano, uma quadrilha abastecia
caminhões-tanque para a venda do produto que conseguiam de graça.
— A Refap
identificou uma queda de pressão no sistema. Descartada a possibilidade de
vazamento, eles acionaram a polícia. Chegamos lá e encontramos uma engenhoca
— relata o delegado Daniel Ordahi, de Canoas, acrescentando que a
polícia ainda não sabe desde quando o grupo agia, nem quanto de combustível foi
furtado.
No exato ponto onde o combustível era desviado, foi instalado um
outro cano em volta do duto. Isso possibilitou o uso de uma mangueira que,
enterrada por cerca de 300 metros em meio ao mato, levava a gasolina até um
galpão.
No local, onde
foram encontrados aditivos líquidos em tonéis, caminhões-tanques eram
abastecidos e, de acordo com a suspeita da polícia, distribuíam o produto em
postos de combustíveis.
O caminhão que estava com eles foi apreendido com cerca de 15
mil litros de combustíveis. Se a gasolina fosse vendida pelo preço médio
encontrado nos postos, a carga renderia quase R$ 50 mil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário