Juramento do Jornalista

Juro exercer a função de jornalista assumindo o compromisso com a verdade e a informação. Atuarei dentro dos princípios universais de justiça e democracia, garantindo principalmente o direito do cidadão à informação. Buscarei o aprimoramento das relações humanas e sociais,através da crítica e análise da sociedade,visando um futuro mais digno e mais justo para todos os cidadãos brasileiros.

Homenagem ao XERIFE!!‏


Foi ao toque de seu telefone que o escultor gaúcho João Bez Batti iniciou a concepção da peça mais importante de sua vida. Avesso à tecnologia, jamais chegou perto de um computador, o celular é o único aparelho que se permite manusear. Por meio dele recebeu há um ano, o telefonema do Secretário da Cultura de Porto Alegre, Roque Jacoby, solicitando a concepção de uma escultura que lembrasse um sino para homenagear José Júlio La Porta, o Xerife da Feira do Livro de Porto Alegre, falecido em 2013, aos 80 anos.
"Durante a Feira do Livro do ano passado, em conversa com o Prefeito José Fortunati e com o então presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, Osvaldo Santucci, e seu vice na ocasião, Marco Cena, concluímos que seria muito oportuna esta homenagem ao Xerife para reverenciar e reconhecer publicamente a importância de ambos para a pujante Cultura da nossa capital", lembra o Secretário da Cultura de Porto Alegre, Roque Jacoby.
Assim, surgiu a obra que será entregue à cidade no dia 5 de novembro, às 18h. O monumento pesando 2,8 toneladas foi feito de uma pedra única de basalto sanguíneo, encontrada pelo próprio artista no Arroio Tega, em Caxias do Sul e será instalado na Rua dos Andradas, em frente à Caixa Econômica Federal. O sino de pedra, que pesa 200 quilos, vai dividir espaço com a placa com o nome do saudoso xerife, que durante 35 anos abriu e encerrou o maior evento literário da Capital. Instalada sobre um bloco basáltico de 1,20cm de comprimento e 80 cm de altura, a obra foi concluída após a visita de Jacoby e de Marco Cena, presidente da Câmara Rio-grandense do Livro ao atelier de Bez Batti, em Bento Gonçalves.
"Não tenho referência de outra escultura em forma de sino e, desde o telefonema de Jacoby, realizei uma pesquisa, desenhei, fiz maquete e, finalmente cheguei à ideia de fazer uma abertura no objeto, como se fosse a cavidade de um ouvido, para que o badalo apareça, pois sem a visibilidade dele a obra perderia a verdadeira razão de existir", revela o escultor Bez Batti. "É, sem dúvida, a grande obra da minha vida. Homenagear o Xerife da Feira do Livro me deixa tomado pelo orgulho e gratidão, pois pra mim, a leitura é a salvação".
Bez Batti nasceu em Venâncio Aires e com 4 anos foi para General Câmara. Sua rotina à beira do Rio Taquari, onde acompanhava sua mãe na lavagem das roupas da família, o tornou um apreciador das "esculturas" feitas pelas águas nas pedras. "Estava sempre com uma faca na mão, talhando pedras mas não sabia que isso era arte, aliás, nunca tinha ouvido falar nesta palavra, até o dia em que meu pai me trouxe uma meia dúzia de livros e eu descobri o mundo e minha vocação."

Fonte:Eliana Camejo Comunicação Empresarial

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