Ao chegar ao 18º concerto da sua
série oficial de 2014, a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre destaca em seu
repertório a “Sinfonia concertante para violino e viola”, de Wolfgang Amadeus
Mozart (1756-1791), e a “Sinfonia nº 3”, de Robert Schumann (1810-1856). O
maestro Tiago Flores, diretor artístico da orquestra, rege os músicos na
apresentação, que presta homenagem à Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore em seu
aniversário de 40 anos. É logo mais, às 20h30 no Salão
de Atos da UFRGS.
A primeira obra do programa é uma das
mais famosas composições escritas na forma da sinfonia concertante – gênero
derivado das tradições da sinfonia e do concerto. É também considerada um dos
mais importantes trabalhos de Mozart para cordas. Foi composta em 1779, em
Salzburgo, um pouco antes de o músico austríaco romper seu vínculo com a corte,
inaugurando uma nova página na história da música ao abrir espaço para a
liberdade do compositor. Um componente fundamental da sua maestria é o íntimo
conhecimento que Mozart tinha de seus instrumentos solos, o violino e a viola.
O violinista Emerson Kretschmer e
o violista Vladimir Romanov serão
os solistas responsáveis por traduzir a sua riqueza no palco da UFRGS.
Na segunda parte da noite, a
orquestra avança para a metade do século XIX ao revisitar a terceira sinfonia
de Schumann, expoente do romantismo musical alemão. A obra, composta em 1850 em
Düsseldorf, no vale do Reno, foi caracterizada pelo seu autor como “um pedaço
da vida à beira do rio”. Nela o compositor sugere, usando a paleta orquestral,
uma das mais belas paisagens musicais românticas da Alemanha. Schumann conduziu
a primeira performance da peça em 1851, três anos antes de ser internado em um
manicômio devido ao avanço de sua doença mental.
Os ingressos para o concerto são
vendidos no Salão de Atos da UFRGS.
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