O Papa Francisco inicia hoje visita de cinco
dias à Coreia do Sul. É primeira viagem de Francisco à Ásia, marcada para
coincidir com a 6ª Jornada Asiática da Juventude, que ocorre entre os dias 13 e
17 em Daejeon, a 150 quilômetros de Seul.
Durante a visita, o Papa celebrará missa de
beatificação de 124 mártires coreanos, assassinados “por ódio à fé” entre 1791
e 1888. A viagem é uma prioridade do Vaticano, já que Francisco quer apoiar as
igrejas minoritárias, mas dinâmicas na Ásia.
A aproximação com a China comunista era uma
prioridade de Bento XVI, e é agora de Francisco, após décadas de perseguição
dos cristãos sob Mao Tsé-tung. Apesar de não ter sido registrado qualquer
progresso, agora, pela primeira vez, um papa foi autorizado a sobrevoar a
China. O deslocamento de Francisco representa uma mensagem para o "futuro
da Ásia", disse o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano.
Em entrevista ao Centro Televisivo do Vaticano,
o cardeal, responsável pela diplomacia, destacou que "esta visita do papa
ao Extremo Oriente tem especial importância", dado o papel da região
"na política e na economia mundiais". Ao ir ao encontro dos jovens
asiáticos reunidos para a 6ª Jornada Asiática da Juventude, é "ao futuro
da Ásia" que o Papa quer falar, disse Parolin na entrevista.
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