O 42º Festival de Cinema de
Gramado começou movimentado no tapete vermelho e dentro do Palácio dos
Festivais. O filme de abertura foi “Isolados”, de Tomás Portella, que passou
pelo tapete com os atores Bruno Gagliasso, Regiane Alves e equipe. O longa
marca a última participação do ator José Wilker no cinema.
“É uma pena não ter José Wilker hoje com a gente”,
lamentou Portella, “mas pelo menos o eternizamos de alguma forma com este
filme”. O diretor, que celebrou o fato de ter seu filme concorrendo em um lugar
onde tantos nomes e filmes do cinema brasileiro se consagraram, também
trabalhou com Mariana Vielmond, filha de Wilker, que é roteirista do filme.
Vielmond, junto com a viúva do
ator Cláudia Montenegro receberam uma placa do Festival em forma de
agradecimento a Wilker, que durante anos foi apresentador do evento e, nas duas
últimas edições, atuou como curador ao lado de Marcos Santuario e Rubens Ewald
Filho. “É difícil conter a emoção neste momento. Uma homenagem como essa faz
com que meu pai fique aqui conosco. Ele me trouxe 10 anos atrás para este
festival, e só tenho recordações muito boas daqui”, comentou Vielmond.
O segundo filme da noite foi “A
Despedida”, de Marcelo Galvão, abrindo a mostra competitiva de longas
brasileiras. O diretor, que, em 2012, consagrou-se no Festival com “Colegas”,
mais uma vez conta uma história de sua vida. “Este Festival sempre foi muito
querido para mim. Dois anos atrás estive aqui contando uma história inspirada
em fatos da minha vida. Agora retorno com esta proposta. Gosto de falar sobre
as coisas que eu realmente conheço”, comentou o diretor, que rodou “A
Despedida” em apenas dez dias. Além de Galvão, Nelson Xavier, Juliana Paes e
equipe passaram pelo tapete vermelho e também apresentaram o filme.
No registro fotográfico abaixo o jornalista Cauê Nascimento e a atriz Juliana Paes.
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