Juramento do Jornalista

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"Brasil não é anão diplomático"


O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, rebateu  hoje as críticas do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, que, segundo o jornal The Jerusalem Post, classificou o Brasil de anão diplomático apesar de sua posição econômica e cultural. O governo de Israel demonstrou contrariedade pela nota emitida pelo Itamaraty, que condena o "uso desproporcional da força" nos ataques em Gaza.
“O que eu li é que o Brasil é um gigante econômico e cultural, e é um anão diplomático. Eu devo dizer que o Brasil é um dos poucos países do mundo, um dos 11 países do mundo, que têm relações diplomáticas com todos os membros da Organização das Nações Unidas (ONU). E temos um histórico de cooperação pela paz e ações pela paz internacional. Se há algum anão diplomático, o Brasil não é um deles, seguramente”, reagiu o chanceler brasileiro.
Segundo Figueiredo, as declarações do porta-voz da Chancelaria israelense não devem, porém, estremecer as relações de amizade entre os dois países. “Países têm o direito de discordar. E nós estamos usando o nosso direito de sinalizar para Israel que achamos inaceitável a morte de mulheres e crianças, mas não contestamos o direito de Israel de se defender. Jamais contestamos isso. O que contestamos é a desproporcionalidade das coisas”, destacou. 
Luiz Alberto voltou a defender a posição do governo brasileiro que, em nota divulgada ontem condenou “energicamente o uso desproporcional da força” por Israel em conflito na Faixa de Gaza. “Condenamos a desproporcionalidade da reação de Israel, com a morte de cerca de 700 pessoas, dos quais mais ou menos 70% são civis, e entre os quais muitas mulheres, crianças e idosos. Realmente, não é aceitável um ataque que leve a tal número de mortes de crianças, mulheres e civis", disse o ministro. "E é sobre esse fato que essa nova nota fala”, ressaltou Figueiredo, após participar, em São Paulo, de evento na Fundação Getulio Vargas. 

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