Caio Silva de Souza, suspeito de ter acendido o rojão que
provocou a morte do cinegrafista da TV Band, Santiago Ilídio Andrade, está
preso na Cadeia Pública José Frederico Marques, no Complexo Penitenciário de
Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, e permanecerá detido na
unidade. Antes de ser levado para o presídio, esteve no Instituto Médico Legal
(IML), onde fez exame de corpo de delito.
Caio foi preso na madrugada de
hoje, em Feira de Santana, na Bahia. Ele saiu do Rio em direção à cidade de
Ipu, no Ceará, mas foi convencido pela namorada a se entregar. Os contatos
foram feitos por telefone celular. Segundo o delegado Maurício Luciano,
responsável pela investigação da morte de Santiago Andrade, ele tinha dois
celulares, vendeu o mais caro para pagar a passagem de ônibus para o Ceará,
onde moram os avós paternos. O outro aparelho foi usado para os contatos com a
namorada.
O tatuador Fábio Raposo, que estava junto com Caio no momento em
que o rojão foi aceso, também está preso no Complexo de Gericinó, mas em outro
local. Desde segunda-feira, Fábio Raposo encontra-se na Penitenciária Bandeira
Stampa. Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap)
somente a Justiça poderá decidir por quanto tempo eles permanecerão detidos no
complexo penitenciário.
O delegado Maurício Luciano
disse que recebeu hoje as informações que estavam faltando para formalizar o
inquérito. Segundo ele, ainda será colhido o depoimento de uma testemunha antes
de o documento ser encaminhado ao Ministério Público. "Foram
complementadas quase todas [as informações] hoje, e foram juntados o exame
cadavérico da vítima, o laudo de local e o laudo do artefato explosivo. Está
faltando apenas o depoimento de uma testemunha, e esperamos enviar o inquérito
na sexta-feira (14) ao Ministério Público, devidamente relatado", disse em
entrevista
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