Juramento do Jornalista

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Nelsinho condena preconceito e homofobia em Grande Expediente

As políticas afirmativas e os programas sociais de transferência de renda e de acesso aos direitos básicos da cidadania, desenvolvidos pelos governos federal e estadual, foram destacados pelo deputado Nelsinho Metalúrgico durante o período do Grande Expediente da sessão plenária desta tarde.
“O Brasil do Século XXI é um país que caminha na direção de um futuro mais alentador. O êxito da implantação das políticas sociais de transferência de renda condicionada e de acesso a direitos básicos cria um ambiente de redução de desigualdade e diminuição da brecha social histórica do país que fora, até meados dos anos noventa, a nação mais desigual da América Latina”, avaliou Nelsinho. O deputado destacou que, junto à transformação social que as ações governamentais proporcionam, torna-se necessário “promover uma inversão cultural na sociedade que seja capaz de suplantar toda e qualquer forma de preconceito e discriminação”. Esta inversão cultural, segundo Nelsinho, tem a missão de reparar erros do passado, resgatar dívidas históricas “com os que foram dizimados pela cultura escravocrata e exploratória” e reafirmar o papel de segmentos como os dos povos indígenas e dos quilombolas.
Na contramão das recentes declarações dos deputados federais Luiz Carlos Heinze (PP) e Alceu Moreira (PMDB), o parlamentar acha que o momento é de erradicação de “toda e qualquer forma de preconceito e discriminação, seja ela de caráter social, de classe, étnico-racial, de gênero, orientação sexual ou de qualquer natureza” e de “apologia ao conflito e criação de ambiente de beligerância, na contramão da busca da paz no campo”. Em audiência da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados em Vicente Dutra, no interior do estado, sobre o tema da demarcação de terras indígenas, Heinze afirmou que "quilombolas, índios, gays e lésbicas" são "tudo que não presta", enquanto Moreira, afirmou que " (...) não vamos incitar a guerra, mas vos digo: se fardem de guerreiros e não deixe um vigarista desse dar um passo em sua propriedade. Nenhum".
Nelsinho destacou alguns instrumentos do esforço governamental em promover uma inversão cultural capaz de suplantar preconceitos e dar visibilidade às lutas pela igualdade, como a criação da Secretaria de Políticas de Igualdade Racial, as cotas para negros nas universidades, as legislações que regulamentam a titulação das terras quilombolas e que incluem o ensino da história da cultura africana no currículo escolar, além do Programa Brasil Quilombola e o próprio Estatuto da Igualdade Racial, iniciativa do senador gaúcho Paulo Paim.
Em seu pronunciamento, elogiou as primeiras ações em defesa das comunidades afrodescendentes adotadas pelo presidente Lula e as iniciativas mais recentes de titulação de terras para comunidades de descendentes de escravos, implantadas pela presidenta Dilma Rousseff. Segundo dados do Cadastro Único, das 89 mil famílias quilombolas, 79,2% recebem o Bolsa Família. No estado, o deputado saudou o programa Rio Grande Sem Homofobia, que executa ações afirmativas de promoção da livre orientação sexual, de conscientização homossexual e da visibilidade lésbica.
Nelsinho também citou o caso do jogador Tinga, do Cruzeiro, que sofreu atos de racismo promovidos pela torcida do time peruano Real Garsilaso, em jogo pela Copa Libertadores da América, na primeira quinzena do mês. O parlamentar encerrou seu pronunciamento com a frase de Nelson Mandela: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar”.
Acompanharam o Grande Expediente o vereador de Canoas Paulo de Odé, o presidente do Sindicato dos Sapateiros de Campo Bom, Vicente Selistre, e o representante do Fórum LGBT de
de Canoas, Daniel Borges.


Fonte:Fernanda Finkler  Gab Nelsinho Metalurgico

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