A cidade de Los Angeles faz uma homenagem a Charles Chaplin (1889-1977). O comediante britânico pisou pela primeira vez na cidade de Los Angeles (EUA) há um século. Na casa dos 20 anos, chegou ao Keystone Studios, onde começou a trabalhar, e o diretor o instruiu a vestir algo engraçado. “Pode escolher o que quiser”, disse.
Chaplin usou uma roupa em que peça alguma combinava. Com tamanhos desproporcionais nos sapatos, no chapéu e nas roupas, podia representar um vagabundo, um poeta, um sonhador, um homem solitário. Mal sabia ele que interpretaria, pelos 22 anos seguintes, o personagem que levou apenas dois anos para que se tornasse um fenômeno mundial: o esfarrapado Carlitos.
Agora, Los Angeles comemora o centenário da chegada do ator. Em junho, o Royce Hall realiza o evento do centenário do filme “Kid Auto Races at Venice”, o primeiro em que ele aparece com seu figurino tradicional, e dos 125 anos do nascimento do ator.
No início deste mês foi inaugurado o hotel Ace, no prédio onde era a sede da empresa que Chaplin abriu em 1927 com outros três artistas populares. Ele, o diretor D. W. Griffith (1875-1948) e os atores Douglas Fairbanks (1883-1939) e Mary Pickford (1892-1979) – que haviam rompido com seus estúdios em 1919 para criar a United Artists – ergueram um prédio de 13 andares no centro de Los Angeles, o mais alto da cidade na época, para servir de sede. Após uma reforma, o prédio se tornou um hotel de luxo. No térreo, foi reaberto um espetacular teatro com 2,2 mil lugares em que eventos artísticos voltaram a ser apresentados.
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