Através de sua página no Twitter, o Greenpeace Brasil
informou que o tribunal russo negou o pedido de liberdade provisória para a
ativista gaúcha Ana Paula Maciel. A sessão no tribunal regional de
Murmansk foi realizada nesta manhã e avaliou o pedido de liberdade da bióloga
mediante pagamento de fiança.
Ana é uma dos 28 ativistas e dois jornalistas que estavam
a bordo do navio Artic Sunrise, capturada por forças de segurança
russas depois que membros de sua tripulação tentaram escalar uma plataforma de
petróleo. O grupo foi detido e permanece na cidade portuária de Murmansk
(norte da Rússia).
Segundo informações divulgadas pela própria organização,
o advogado da brasileira pediu que ela pudesse acompanhar a audiência fora da
jaula, mas o juiz negou a requisição.
Ontem, a Rússia realizou mais uma mudança no processo,
amenizando a situação. Inicialmente a denuncia era de que os membros da ONG
tivessem cometido por "pirataria". Com a mudança do crime para
"vandalismo", em teoria, as penas podem ser reduzidas de 15 para sete
anos de prisão em caso de condenação.
"Não há elementos para
que o caso seja classificado como 'vandalismo'. Não houve violência ou ameaça a
nenhuma propriedade. É ilógico que nossos membros estejam detidos há 30
dias", declarou o diretor do Greenpeace na Rússia, Ivan Blokov, ao
jornal Voice of Russia.
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