Juramento do Jornalista

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Encíclica papal a 4 mãos

A primeira encíclica da história escrita "a quatro mãos" por dois Papas, Francisco e Bento XVI, com o título "Lumen fidei" ("A luz da fé"), foi apresentada hoje pelo Vaticano.
Iniciada por Bento XVI, este texto de 85 páginas foi retomado, completado e assinado por Francisco.
Menos de três meses depois de eleito, o papa Francisco tornou pública nesta sexta a sua encíclica denominada Lumen Fidei (Luz da Fé). No texto, o papa apela para a busca de formas justas de governo baseadas nos ensinamentos divinos e a serviço do bem comum. Segundo ele, esse é o caminho para superar os conflitos. A encíclica papal é a posição da Igreja Católica Apostólica Romana sobre temas considerados relevantes.
A encíclica de Francisco está dividida em quatro capítulos mais a conclusão, em que ressalta a importância da verdade, fé e esperança.“[Vamos pedir a Deus que nos] ensine a encontrar formas justas de governo, nos quais a autoridade venha de Deus e esteja a serviço do bem comum, nos oferecendo a possibilidade de perdão que nos leva a superar conflitos”, diz ele.
O texto é divulgado no momento em que o mundo assiste à deposição do então presidente do Egito, Mouhamed Mursi, em que há uma intensa crise na Síria, protestos em vários países, inclusive no Brasil, e uma série de cobranças populares pelo fim da corrupção e por mais justiça no mundo.
Na primeira etapa da encíclica, o papa destaca a importância da fé, capaz de “iluminar a existência do homem” e lembra que aquele que acredita em Deus se sente mais forte. Francisco adverte sobre o risco da “idolatria” que, por vezes, substitui a fé. O papa recomenda ainda que os católicos sigam o exemplo de Jesus Cristo, na fé e humildade, e na capacidade de reconhece as virtudes nos outros. “O cristão pode ter os olhos de Jesus, seus sentimentos, sua condição de filho, porque somos receptores do Seu amor e espírito”, ressalta.
No segundo capítulo, Francisco associa a necessidade de manter a fé, a verdade como parceiras na vida. O papa alertou que o mundo enfrenta “uma crise de verdade”. “A verdade grande, a verdade que se explica a vida pessoal e social em seu conjunto”, diz o texto. “Amor e verdade não se podem separar”, acrescenta. Francisco defende ainda que é necessário manter o “diálogo entre fé e razão”."Quem se propõe no seu caminho a prática o bem está perto de Deus”, diz ele.
No terceiro capítulo, Francisco destaca a relevância de cada sacramento da Igreja. Ao mencionar o do matrimônio, o papa cita a “união estável entre homem e mulher”. A citação de Francisco sobre casamento ocorre no momento em que vários países aprovam a legalidade da união entre pessoas de mesmo sexo. O papa não se refere diretamente ao tema, mas lembra que um casamento deve “gerar filhos”. No quarto capítulo, Francisco relaciona a fé e o bem comum, às conquistas pessoais e à evolução de cada um como ser humano, que tenta ser melhor diariamente.
O papa apela ainda que as pessoas mantenham a esperança e não aceitem a banalização na busca por soluções de problemas. “Não nos deixemos roubar a esperança. Não vamos permitir que banalizem soluções e propostas que bloqueiem o caminho”, diz ele no texto.


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