Juramento do Jornalista

Juro exercer a função de jornalista assumindo o compromisso com a verdade e a informação. Atuarei dentro dos princípios universais de justiça e democracia, garantindo principalmente o direito do cidadão à informação. Buscarei o aprimoramento das relações humanas e sociais,através da crítica e análise da sociedade,visando um futuro mais digno e mais justo para todos os cidadãos brasileiros.

Operação Konkurado

A Polícia Civil revelou que a suposta fraude em concursos públicos estaduais, alvo da operação Konkurado deflagrada hoje, ocorria na avaliação das provas de títulos. Um dos processos seletivos investigados foi realizado para prencher cargos na Fundação de Proteção Especial (FPE). 
“Estávamos investigando um concurso para diversas áreas, mas está sob investigação um processo seletivo para agente educador e cozinheiro. Nesses dois concursos, estima-se que grande parte dos aprovados teve pontuação máxima na nota dos títulos”, explicou o delegado Rafael Soares Pereira do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), um dos responsáveis pela investigação.
O delegado negou, porém, envolvimento da Fundação para o Desenvolvimento dos Recursos Humanos (FDRH), responsável pela aplicação das provas. “A FDRH não é investigada pelos fatos criminosos contra a Administração Pública. O motivo da presença da Polícia Civil lá trata-se tão somente da apreensão de documentos, por ela ser organizadora administrativa do concurso”, esclareceu. “Posteriormente, na parte da FPE, poderia haver favorecimento de alguns concorrentes, mediante compra de títulos, certificados falsos, acúmulo de horas extras, etc”, sustentou.
De acordo com a Polícia Civil, alguns concorrentes já estavam contratados de forma temporária para determinadas funções. Para garantir aprovação no concurso público e a efetivação, teriam acrescentado documentos falsos para conquistar mais pontos na prova de títulos. “Alguns candidatos apresentaram títulos referentes a dias em que estavam de plantão, por exemplo, não podendo estar em dois lugares ao mesmo tempo,” escalreceu Soares Pereira. 
Ainda não há um indiciamento formalizado. A Polícia Civil tem prazo de 30 dias para remeter o inquérito à Justiça. O grupo pode ser indiciado por crimes contra a Administração Pública (peculato, corrupção passiva); fé pública (falsificação de documentos públicos, fraude em concurso público); e formação de quadrilha.
Na operação, os policiais cumpriram 18 mandados de busca e apreensão, recolhendo objetos e documentos referentes ao certame. Além disso, 13 pessoas foram chamadas para prestar esclarecimentos à Polícia Civil. “Apreendemos ainda arquivos de cursos feitos por candidatos aprovados e até reprovados para análise e comprovação da materialidade do crime”, acrescentou o delegado.

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