Quando foi solta, um outro homem disse para ela não dar bola, que ele estaria alterado e achava que a jornalista estava lá enviada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de Porto Alegre - STICC. Hostilizado pelos trabalhadores, Laira foi até a Brigada Militar, que estava no portão da refinaria, para denunciar o fato. Ao ver que ela estava com os policiais, o agressor fugiu do local, e a BM escoltou a jornalista por algumas quadras. No final da tarde, Laira de Souza Sampaio esteve na Delegacia de Pronto Atendimento de Canoas para registrar a ocorrência. O STICC ligou para a jornalista e ofereceu acompanhamento caso precise retornar ao local nos próximos dias.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul repudia toda a violência cometida contra profissionais e vai acompanhar o caso de perto. "É inadmissível que um profissional ainda seja agredido em pleno exercício da profissão. Estamos vendo milhares de brasileiros nas ruas, em um belo exercício de democracia, e uma colega sofre violência enquanto cobre uma manifestação justa de trabalhadores. O Sindicato repudia a atitude e vai acompanhar a apuração dos fatos pelas autoridades policiais”, declara o vice-presidente do SINDJORS, Milton Simas. Um projeto de lei para federalização dos crimes contra jornalistas está tramitando atualmente no Senado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário