Juramento do Jornalista

Juro exercer a função de jornalista assumindo o compromisso com a verdade e a informação. Atuarei dentro dos princípios universais de justiça e democracia, garantindo principalmente o direito do cidadão à informação. Buscarei o aprimoramento das relações humanas e sociais,através da crítica e análise da sociedade,visando um futuro mais digno e mais justo para todos os cidadãos brasileiros.

Mais de 5 horas de manifestações em Porto Alegre

Apesar da chuva e frio na Capital, milhares de ativistas começaram a se reunir no fim da tarde no Paço Municipal e seguiram em duas diferentes caminhadas. Um grupo tomou a avenida Julio de Castilhos, enquanto outro se concentrou na Esquina Democrática. No início da manifestação, houve apoio dos moradores de muitos prédios das avenidas Salgado Filho e João Pessoa – alguns jogaram balões e papéis picados das janelas e sacadas. De acordo com o 9ºBPM, 15 mil pessoas participaram do protesto.
Muitos dos gritos no ato foram contra Pelé (que pediu ontem para os brasileiros esquecerem dos protestos para torcer pela Seleção) e a Copa do Mundo. Nos cartazes, reclamações contra a PEC 37 e o projeto da “cura gay”, dentre outras muitas causas, como educação, saúde e transparência. Praticamente nenhum ativista levava consigo bandeira de partido político. 
Os manifestantes continuaram a caminhada até a avenida Ipiranga, Azenha até a esquina da Erico Verissimo. Por volta das 20h começaram os primeiros confrontos. Dentro do grupo de manifestantes a heterogeneidade das causas ficou clara: enquanto alguns gritavam “polícia fascista”, outros clamavam: “Sem violência”. 
As tentativas de furo do bloqueio formado pela tropa de Choque da (BM) eram repreendidas com gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral. Foi meia hora até os policiais conseguirem fazer com que os manifestantes recuassem. Parte se dissipou pela rua Lima e Silva e parte, pela avenida João Pessoa, no sentido ao Centro. 
O clima bélico incitou o que os manifestantes tentavam combater antes: o vandalismo. Quando muitos já tinham ido embora, um grupo depredou lojas do shopping João Pessoa e uma agência do Banrisul na mesma avenida. A destruição só cessou quando a cavalaria avançou, obrigando o grupo a recuar e se dispersar, via Redenção e avenida Venâncio Aires. Na região, uma loja sofreu um princípio de incêndio. Os diretórios municipais do PMDB e do PT na via também foram atingidos.

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