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BM pede para população não agir para combater vandalismo

A atitude de alguns moradores e comerciantes do bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, que reagiram para tentar impedir a depredação de vândalos em mais uma noite de protestos ontem, foi reprovada pelas autoridades da segurança pública do Estado. “Por favor, comunidade, não se organize desse jeito. Se organizem para colaborar com as forças públicas”, pediu o comandante do Estado Maior da Brigada Militar, coronel Alfeu Freitas, em entrevista coletiva nesta sexta-feira.
Uma das vias mais tradicionais do bairro boêmia, a rua João Alfredo, foi ocupada por cerca de 30 pessoas que se posicionaram lado a lado para impedir a chegada de vândalos, que se espalharam pelas ruas do Centro após o início da manifestação, que começou de forma pacífica na Praça da Matriz. Apesar do susto e devido aos últimos prejuízos, um grupo de moradores e comerciantes tentou impedir a depredação, se armando com pedaços de pau e ferro. "Não incentivamos que moradores, organizações de bairros, tenham essa atitude", sustentou Freitas.
Ruas do eixo central da Capital amanheceram com um rastro de destruição deixado pelo grupo violento que danificou carros particulares, contêineres de lixo e estabelecimentos comerciais. Apesar dos estragos, não houve saques, ressaltou o coronel Freitas. “Essas ações de polícia ostensiva minimizaram a ações dos vândalos. Agora nós queremos qualificar o atendimento e estar onde os vândalos estão”, destacou. 
Ainda assim, houve confrontos. Entre os feridos, uma adolescente precisou ser socorrida e levada ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) por intoxicação de gás - utilizado para dispersar a multidão. Um policial militar foi atingido por uma pedra no rosto.  "Cavalos foram agredidos com garrafas e pedras, mas nenhum precisou ser sacrificado", acrescentou.
No total, 18 pessoas foram detidas na ação policial. Cinco foram presas em flagrante, um menor foi apreendido e apresentado ao Ministério Público (MP) e outros sete adolescentes foram entregues aos familiares. Além disso, duas pessoas assinaram termo circunstanciado e foram liberadas e três seguem sendo investigadas. Desde a semana passada, 15 já foram indiciadas, informou o diretor do Departamento de Polícia Metropolitana, delegado Vicente Nunes.
Ainda assim, a BM avalia como positiva a ação durante o protesto. "Sim, problemas ocorreram na Cidade Baixa e no Centro. Temos certeza da redução que houve sobre os locais danificados", ponderou o coronel Freitas. "Pela ação ostensiva, muito do dano à vida e ao patrimônio foi preservado", sustentou.

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