Juramento do Jornalista

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Raças são expostas pela primeira vez na Expointer

A 35ª Expointer traz neste ano o retorno de raças que há muito não participavam da Feira e outras que estão pela primeira vez no Parque de Exposições Assis Brasil. Entre as novas, uma raça bovina cercada de mitos. É a japonesa Wagyu.
 A carne do animal é marmoreada - com gordura entre as fibras, alto grau de maciez e sabor – “o caviar da carne bovina”, segundo a associação de criadores. O veterinário da propriedade de Americana (SP) responsável por trazer o Wagyu à Expointer, Junior Rochi esclarece: “Os animais têm um custo maior de criação, o tempo de engorda chega a 300 dias, mas eles são muito rústicos, vão para o pasto e estão bem adaptados ao Brasil. O mito sobre o Wagyu ser tratado com cerveja para dar qualidade à carne é motivo de humor. "Não precisa de cerveja não”, se diverte Rochi.
Outra curiosidade é o valor de venda da carne, que compensa o que é gasto na criação. “O preço da carcaça é medido pelo nível de marmoreio do contrafilé. Esta peça pode chegar a R$ 300 o quilo”, afirma o veterinário. Entretanto, Junior alerta que há cortes mais baratos e acredita que a carne vai, em pouco tempo, cair no gosto do público em geral.
Outro estreante é o cavalo Gypsy Horse, uma raça inglesa levada à Europa por ciganos, como o nome sugere, e que é uma grande atração do segmento exótico. O criador Leandro Viana explica que “o Gypsy é um animal indicado para o lazer. É muito dócil  e inteligente, além de ser muito bonito”.
Uns debutam e outros retornam depois de um longo tempo. É o caso do cavalo Bretão, que voltou à feira depois de 23 anos. “É um animal de tração, muito forte e robusto. Ele é usado pelo Exército em São Borja e também para o esporte de atrelagem”, conta o criador de Passo Fundo, Gilmar Teixeira Lopes.
Há também a raça bovina Normando, que não participava da Expointer há cerca de 15 anos. O criador Jorge Renato de Campos afirma que “é um animal muito bom para o corte, mas que tem um leite de muita qualidade, ótimo para fazer os melhores queijos”. Segundo ele, a raça está sendo fomentada novamente e há, inclusive, planos para a instituição de uma associação de criadores aqui no estado.
Completando a lista de destaques, os bovinos Indubrasil. A raça voltou a ser exposta em Esteio em 2011, depois de 20 anos. “Na edição anterior, vim com seis animais. Mas agora, somos dois criadores e trouxemos 13 exemplares”, conta Elair Bacchi. “É uma raça que produz muito leite. Antes isto era visto como um problema, porque se não havia muito cuidado o úbere inchava e por isso a raça não era tão difundida. Atualmente, o que era defeito virou uma grande qualidade. Uma novilha de primeira cria chega a produzir 30 litros por dia”, comemora o criador.
Fonte:Secom/ Gov.RS

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