A Autoridade Nacional Palestina (ANP) concordou em exumar o corpo do líder árabe Yasser Araft após a revelação de amostras elevadas de material radioativo em seus pertences. A viúva, Suha Arafat, entrou com o pedido aprovado pela ANP. O presidente palestino, Mahmoud Abbas, também reivindicou uma investigação internacional do caso.
Além disso, o chefe das negociações palestinas, Saeb Erekat, fez um apelo por uma investigação e pretende ir ao Conselho de Segurança das Nações Unidas ONU pedir ajuda. "Espero que todos cooperem conosco, porque nós buscamos apenas a verdade, nada além disso."
Arafat morreu repentinamente há oito anos, e ainda não se sabe a causa da doença que o atingiu nas últimas semanas de vida. Ele sofreu uma hemorragia cerebral, que não teve uma causa identificada. Médicos que encontraram rastros de polônio radioativo em roupas e objetos do líder afirmam que uma análise dos ossos pode dar um diagnóstico mais conclusivo.
"É um processo muito, muito doloroso, mas pelo menos vai tirar essa angústia do meu peito. Ao menos, terei feito algo para explicar ao povo palestino, aos árabes e muçulmanos ao redor do mundo, que não foi uma morte natural, foi um crime", declarou Suha à al-Jazeera.
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