"A carta tem detalhes do local, que seria um poço dentro de um convento, ou algo parecido, em um bairro da região norte de Belo Horizonte (MG). Estou confiante porque a pessoa que escreveu foi muito firme, contou detalhes", disse.
O advogado assistente de acusação do caso, José Arteiro Cavalcante Lima, disse também ter recebido um telefonema com o mesmo endereço e detalhes descritos na carta. Arteiro afirmou que vai encaminhar um ofício à juíza Marixa Fabiane Lopes para que ela peça novas buscas no local.
"Vou enviar a carta também para a polícia. É o mesmo local descrito tanto na carta quanto na ligação. Há uma chance grande, vamos ver", completou Arteiro. O lugar descrito é próximo ao Parque Lagoa do Nado, onde a polícia chegou a realizar buscas em uma lagoa.
Dois anos depois do sumiço de Eliza, ainda não há vestígios do corpo ou restos mortais dela. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, é acusado pela Justiça de ser a pessoa quem a estrangulou e depois esquartejou. Os restos teriam sido jogados para cães comerem.
Entretanto, a mãe de Eliza não crê na parte final desta versão: "Acredito que foi ele, a mando do Bruno, com ajuda do Macarrão, com a omissão da Dayanne, mas não acredito nessa história dos cães", disse.
Sônia, que está em Belo Horizonte com o neto, o suposto filho de Bruno, revelou que já até escolheu um caixão e providenciou detalhes do funeral de Eliza, caso o corpo seja encontrado: "Quero apenas enterrar (em Campo Grande-MS) minha filha, até para o meu neto ter uma referência de onde a mãe dele está. Ele sabe que ela não está conosco mais, mas quando crescer vai querer saber mais da mãe", afirmou.
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