Depois de quase seis horas, a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) conseguiu controlar as cerca de 80 presas da ala E do presídio feminino Madre Pelletier. A polícia não chegou a invadir o local.
Como forma de punição, as nove presas que iniciaram a revolta vão passar dez dias em celas isoladas.
A rebelião começou pouco depois do meio dia. As presas não aceitaram a suspensão das visitas da tarde depois de sete celulares e papelotes de cocaína serem encontrados em uma cela. O material teria entrado no presídio através de uma corda, com a ajuda de um dos visitantes do turno da manhã, conforme a Susepe.
As presas botaram fogo em pelo menos um colchão e o incêndio foi controlado pelos agentes penitenciários. Três caminhões do Corpo de Bombeiros e cerca de 40 viaturas foram deslocadas para o local. Dezenas de policias do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e do Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar, além do Grupo de Ações Especiais da Susepe, ficaram em frente à entrada principal do presídio aguardando ordens para entrar, o que não ocorreu.
Houve danos materiais, mas ninguém se feriu durante a rebelião.
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